terça-feira, 28 de julho de 2020

SUBSEDES DO SIND-UTE/MG, DOS VALES DO RIO DOCE E DO AÇO, REÚNEM-SE COM DEPUTADOS ESTADUAIS

Trabalhadores/as em Educação apresentam posição contrária ao andamento de projetos do desmonte da previdência estadual


Nos dias 27 e 28 de julho, o Sind-UTE/MG, através de suas subsedes do Vale do Rio Doce (Governador Valadares) e do Vale do Aço (Ipatinga, Coronel Fabriciano, João Monlevade, Itabira, Caratinga e Manhuaçu), reuniu-se virtualmente com os deputados Celinho do Sinttrocel, na segunda-feira, e, Celise Laviola, na terça-feira. Ambos encontros foram por plataforma pela rede de Internet, a partir de 14 horas. Também compareceram às reuniões, servidores de Tarumirim, Dom Cavati, Santana do Paraíso, Timóteo, Galiléia, Mathias Lobato, Mendes Pimentel, São Geraldo da Piedade, Engenheiro Caldas e Coroaci.

O objetivo principal das reuniões foi dizer ao deputado e à deputada os malefícios da PEC nº 55/2020 e PLC nº 46/2020 para a Educação Pública Estadual e solicitar que os parlamentares façam o que estiver ao seu alcance para que os projetos não tramitem enquanto perdurar a pandemia.

Os dirigentes destacaram que os projetos, enviados pelo governador Zema, representam um desmonte do Serviço Público por promoverem ampla e desnecessária reforma da previdência social e de reestruturação do Instituto de Previdência Própria dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).

Segundo as representações sindicais, as propostas legislativas apresentam elevação das alíquotas previdenciárias nos vencimentos, proventos e pensões, bem como estabelecem ampla reforma com mudanças complexas, tais como: aumento nos critérios de idade para aposentadoria; exigência de novas regras de concessão de pensão por morte dos dependentes; possibilidade de contribuição previdenciária nos proventos e pensões, independentemente do valor percebido; possibilidade de estipulação de contribuição previdenciária extraordinária dos servidores ativos, inativos e pensionistas; nova metodologia de cálculo das aposentadorias, pensões e benefícios e dentre outras alterações que impactam diretamente na redução significativa da remuneração de todos os servidores públicos do Estado.

Na visão dos servidores, não se pode aceitar que, durante a pandemia da COVID-19, a qual toda a população mineira vem suportando, com milhares de mortes de conterrâneos, parentes, amigos, colegas de trabalho, alunos... enfim, de partes fundamentais de toda a Sociedade Mineira e, tem causado imensuráveis impactos econômico-financeiros, a partir da perda de remuneração e emprego, de modo que, a proposta de mudança da previdência, que incorrerá no aumento de alíquotas previdenciárias, irá sacrificar, de maneira covarde, os servidores e seus respectivos familiares, consequentemente, irá trazer impacto direto à economia de todos os Munícipios, diante da redução dos salários dos servidores públicos.

Por fim, também pontuaram que a doença da COVID-19 traz constante ameaça à saúde do servidor e de seus dependentes, motivo pelo qual, o Instituto de Previdência deve ser preservado e fortalecido, assim como, toda a prestação dos serviços públicos indispensáveis do nosso Estado à população mineira.

O Deputado Celinho do Sinttrocel, PCdoB, que é Presidente da Comissão de Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, próxima etapa de tramitação do PLC nº 46/2020, afirmou que os prazos regimentais de discussão da proposta serão esgotados, com o encaminhamento de todos os processos legislativos de discussão e entendimento sobre o conteúdo  proposto, seja esgotado e que, apoia os pleitos dos servidores públicos. Da mesma forma, a Deputada Celise Laviola, MDB, reconheceu muitos dos aspectos negativos trazidos pelas propostas, salientou que tem se reunido com diversas entidades representativas dos servidores e se colocou à disposição para fazer o que for possível para amenizar os impactos negativos dos projetos do governo.

Para ambos os Deputados, a representação sindical reafirmou o pleito de suspensão da tramitação dos projetos durante a permanência do estado de calamidade pública trazido pela pandemia de Covid-19 no Estado. Além disso,  repetiu que não aceitará os ataques jamais vistos ao Serviço Público, representados na essência ideológica dos projetos originais trazidos pelos projetos de Zema ao Legislativo e, que permanecem em nível estritamente grave, de ataque aos direitos trabalhistas, à qualidade da prestação de serviços e às características das funções exercidas pelas carreiras do Estado.








terça-feira, 21 de julho de 2020

Votação do FUNDEB.

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015 que propõe o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) acontece nessa terça-feira, às 14h, na Câmara Federal.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (CNTE) transmitirá a sessão pela página do facebook e a TV Câmara também fará pelo canal do youtube.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Sind-UTE/MG Subsede Governador Valadares contra a Reforma da Previdência.

Trabalhadores da Educação Contra a Reforma da Previdência encaminhada pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Sind-UTE/MG Subsede Governador Valadares busca  diálogo  com a sociedade e faz pressão aos deputados de nossa região para apoiarem a luta dos trabalhadores em educação contra a reforma da previdência do governo ZEMA.
Vamos lutar contra este ataque aos direitos dos trabalhadores, se aprovada teremos que trabalhar 40 anos para ganhar apenas a média salarial de toda vida. A Reforma vai penalizar quem ganha menos.























sexta-feira, 10 de julho de 2020

Votação da Reforma da Previdência é adiada e Sind-UTE/MG diz que é preciso manter a luta contra essa proposta de Zema


A vitória é parcial e fruto da luta e todo o esforço feito até aqui. É assim que o Sind-UTE/MG e outras entidades representativas recebem a decisão anunciada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Agostinho Patrus, na tarde do dia 08/07, de que a ALMG adiou para agosto a votação da Reforma da Previdência do governo do Estado e vai realizar, a partir do dia 13 de julho, um seminário (webinar) por meio remoto sobre a matéria. As entidades sindicais participarão nos dias 14 e 15/7.

Para o Sind-UTE/MG um sinal de esperança de que os deputados e deputadas podem votar pela aprovação da matéria contra essa Reforma, que vai acabar com o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) e trazer prejuízos ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, especialmente, a educação. Para isso, o convencimento realizado pela categoria junto aos deputados é fundamental!

Em entrevista coletiva à imprensa no dia 8 de julho, o presidente da ALMG também afirmou que representantes sindicais e do governo vão participar de discussões sobre a reforma e que a mesma terá a votação definitiva adiada para início de agosto, flexibilizando o prazo de 31 de julho, imposto pela Portaria 1.348, de 2019, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, para aprovação das novas alíquotas previdenciárias do Estado.

A realização do seminário foi a solução encontrada pelo Colégio de Líderes da Assembleia, conforme a Deputada Beatriz Cerqueira insistiu e requereu por diversas vezes, para viabilizar um debate com a participação tanto de representantes dos servidores como do governo, nesse importante momento e quando esperamos que sejam prestados os esclarecimentos devidos e seja propiciada a possibilidade de convencimento aos deputados por parte da categoria.

Durante o seminário proposto, deverão ser debatidos os detalhes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/20 e do Projeto de Lei Complementar (PLC) da Reforma da Previdência. Serão feitas também comparações com as reformas implementadas por outros estados e analisada a legislação federal que trata do tema. Nessa oportunidade também esperamos poder apresentar os estudos realizados pelas nossas entidades.

Para o Sind-UTE/MG, que acompanha com grande preocupação a tramitação dessa matéria no âmbito do legislativo estadual, o adiamento dessa votação para agosto só foi possível graças ao trabalho incansável de alguns dos deputados e deputadas que não mediram esforços para fazer um amplo trabalho de obstrução da Reforma da Previdência na ALMG, entre eles, a deputada estadual, Beatriz Cerqueira, presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia e diretora estadual do Sind-UTE/MG. Houve ainda uma pressão muito grande de cerca de 40 entidades representativas do funcionalismo e de centenas de trabalhadores via redes sociais junto aos parlamentares.

O Sind-UTE/MG, por dois dias seguidos, 6 e 7 de julho, manteve-se em vígilia e num ato simbólico na entrada da Assembleia, com carro de som, faixas e palavras de ordem. E a luta vai continuar…

Entenda a tramitação e a luta contra a aprovação da Reforma da Previdência

A PEC 55/2020 e o PLC 46/2020 foram encaminhados pelo governador à Assembleia Legislativa no dia 16 de junho. Sem dialogar com nenhuma entidade do funcionalismo público, Romeu Zema entregou a proposta na ALMG em plena pandemia de Coronavírus, a qual impunha uma Reforma da Previdência, Administrativa, Sindical, além do desmonte do IPSEMG.

Numa mobilização coletiva, em 23/6/2020, o Sind-UTE/MG e mais de 20 entidades sindicais entregaram uma carta conjunta ao presidente da ALMG, Agostinho Patrus , reivindicando a retirada da Reforma da Previdência da Casa. A deputada Beatriz Cerqueira foi quem mediou o encontro e tornou possível o diálogo com o Legislativo. Confira aqui.

Já no dia 26/6/2020 a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recebeu a proposta para o debate. A deputada Beatriz Cerqueira fez um pronunciamento para reivindicar a abertura de diálogo com o funcionalismo. Ela ainda apresentou um requerimento à CCJ, o qual pedia providências à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para que o prazo de apresentação da alíquota de contribuição, estabelecido pelo Governo Federal no dia 31 de julho, fosse prorrogado.

A parlamentar também ajuizou uma ação pedindo que o referido prazo não tivesse validade em Minas Gerais. Veja aqui.

Contrariando as reivindicações do funcionalismo, em 3/7/2020, a CCJ deu parecer favorável no primeiro turno de votação da PEC 55 e do PLC 46 com mudanças no texto, mas preservou a Reforma da Previdência e o desmonte do IPSEMG.

Em todas as sessões, o Sind-UTE/MG realizou atos simbólicos na porta da ALMG, cobrando dos parlamentares membros efetivos da CCJ a retirada da proposta da Casa. Confira aqui..

Entre os dias 6 e 7 de julho, a Comissão de Administração Pública da ALMG recebeu o PLC 46/2020, para apreciação no primeiro turno. A deputada Beatriz Cerqueira, por mais de 10h, se manteve incansável na luta contra a aprovação da proposta. O Sind-UTE/MG também realizou uma vígilia durante o período, num ato simbólico na entrada da Assembleia, com carro de som, faixas e palavras de ordem. Clique aqui.

Fonte: http://sindutemg.org.br/noticias/votacao-da-reforma-da-previdencia-e-adiada-e-sind-utemg-diz-que-e-preciso-manter-a-luta-contra-essa-proposta-de-zema/

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Governador pague a EDUCAÇÃO!

Ainda não sabemos o dia que vamos receber o salário de abril! 
Queremos nossos salários em dia!
#GovernadorPagueAEducação.

#GovernadorPagueAEducação.

#GovernadorPagueAEducação.

#GovernadorPagueAEducação.

A LIMINAR NÃO CAIU!


quinta-feira, 5 de março de 2020

Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG decide continuar a greve por tempo indeterminado e apresenta aumento no percentual de adesão

Na tarde desta quinta-feira (5/3/2020), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou uma Assembleia Estadual no pátio da Assembleia Legislativa, quando foi decidida a continuidade da greve na rede estadual por tempo indeterminado. Durante a atividade, foi aprovado o calendário de lutas do próximo período e atualizado o percentual de adesão.

Entre escolas paradas totalmente ou parcialmente, o número chega a 69%. A coordenação-geral do Sind-UTE/MG destacou que o crescimento demonstra uma resposta efetiva da categoria diante da falta de propostas do governador Zema de cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, e do sucateamento da educação pública que tem promovido desde o início da gestão.

Milhares de trabalhadoras e trabalhadores em educação, sob coordenação do Sind-UTE/MG e representando várias partes do estado, aprovaram a continuidade da greve e o seguinte calendário de lutas para o mês de março:

– 6/3 – Realização de plenárias locais e regionais, rodas de conversa e mobilizações para ampliar a adesão à greve

– 8/3 – Participação em todas as regiões do estado nos atos do Dia Internacional da Mulher, levando as reivindicações da greve

– 9/3 – Comandos de greve locais

– 10/3 – Atos regionais pela sanção da emenda

– 12/3 – Assembleia Estadual

Saindo em passeata da Assembleia Legislativa, as ruas de Belo Horizonte ficaram lotadas e ecoaram as vozes da multidão, que reivindicava pagamento do Piso Salarial, respeito por parte do governador Zema e  garantia do direito a uma educação pública de qualidade social aos filhos e filhas da classe trabalhadora.

O movimento foi unificado com trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal de educação e outras categorias em greve, com vários movimentos sociais, lideranças políticas, e uma grande passeata seguiu da Almg rumo à Praça Sete.



Comando de Greve é realizado pela manhã

Logo após a categoria realizar uma vigília na Cidade Administrativa pela manhã, enquanto a direção estadual participava de uma reunião de negociação com o governo Zema, educadores e educadoras seguiram à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi realizado um Comando de Greve.

Foram levantados os desafios políticos que a categoria enfrentará nesse período de luta e apresentado um balanço da reunião de negociação.

O Sind-UTE/MG celebrou o aumento de adesão à greve e reforçou a importância da categoria seguir mobilizada para que o governador atende à pauta de reivindicações e sancione o Projeto de Lei 1.451/2020 e a Emenda 2/2020, que garante isonomia salarial ao funcionalismo e o Piso à Educação.
Fonte: http://sindutemg.org.br/noticias/assembleia-estadual-do-sind-utemg-decide-continuar-a-greve-por-tempo-indeterminado-e-apresenta-aumento-no-percentual-de-adesao/#







Fotos: https://photos.google.com/share/AF1QipPB_8ikkhYyruj3gG-9bX-cRTaM8MDRfbP7_ZbtKH0OoMptW79wOwd8L5zcfsRkrQ?key=ZlZCRnZSZlJmSmgyMnRGbVlzOXM2S0VxNFZuRWhB

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG aprova continuidade da greve por tempo indeterminado e apresenta balanço da adesão 20/02/2020

Durante a tarde desta quinta-feira (20/2/2020), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou uma Assembleia Estadual no pátio da Assembleia Legislativa, quando foi aprovado o calendário de lutas e a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Milhares de educadores e educadoras, representantes de todas as regiões do estado, reivindicaram ao governo Zema o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e de uma educação pública de qualidade social.

Outro ponto cobrado foi a sanção de Romeu Zema à Emenda 2/2020,  de autoria da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG) e assinada por vários parlamentares já aprovada em Plenário, que estende a política salarial a todas as carreiras do funcionalismo.

Calendário de lutas aprovado:

Foi elaborado um calendário de lutas para o próximo período e aprovado durante a Assembleia Estadual:

– Continuidade da greve por tempo indeterminado

– 22 a 26: Carnaval da Educação

– 2,3 e 4/3 – Assembleias locais e reunião do comando de greve

– 5/3: Assembleia Estadual (Pátio da ALMG) e vigília na Cidade Administrativa

– 18/3: Greve Nacional da Educação

Após a votação do calendário, a categoria seguiu em passeata até a Praça da Liberdade. Pelas ruas de Belo Horizonte, os trabalhadores e trabalhadoras em Educação protestaram contra a falta de isonomia na política salarial, o sucateamento da educação pública e em defesa do emprego.

Balanço da greve – Luta só aumenta em todo o estado

A coordenação-geral do Sind-UTE/MG anunciou a todos e todas presentes que 59% da rede estadual de educação foi atingida pela greve.

A mobilização tem avançado e está sendo construída com as comunidades escolares. “Todos os dias recebemos novas adesões. Por todo o estado, os trabalhadores e trabalhadoras estão na luta em conjunto com as famílias, comunidades escolares e estudantes. A coletividade presente na construção da greve unifica nossa luta por dignidade remunerativa, valorização da carreira e defesa do direito a uma educação gratuita, pública e de qualidade”, afirmou a direção estadual.

Conselho Geral é realizado pela manhã

Foi realizado no Conselho Geral um balanço das atividades realizadas na última semana, incluindo a vigília  ao trâmite do PL 1.451/2020, encaminhado pelo governador Zema e que atualiza os vencimentos apenas da Segurança Pública. Também pautou-se a participação em audiência pública e a pressão feita para a aprovação da Emenda 2/2020.

“A luta feita na Casa Legislativa e nas subsedes foi fundamental para a vitória coletiva de todo funcionalismo. A aprovação da Emenda é mais uma motivação para seguirmos com a greve, sempre  atentos e atentas ao projeto de aumento da contribuição previdenciária e o Regime de Recuperação Fiscal, que prevê a privatização de empresas públicas e  impede o reajuste salarial. Essas propostas entrarão na pauta da Assembleia Legislativa logo após o carnaval”, destacou a coordenação-geral do Sind-UTE/MG.

Seplag desmarca reunião de negociação com a categoria

No dia 11/2/2020, quando foi deflagrada a greve por tempo indeterminado, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) havia marcado uma reunião com a direção estadual do Sind-UTE/MG, neste dia 20/2/2020, mas desmarcou pela manhã.

O governo Zema, descumprindo um acordo feito com toda a categoria, remarcou a reunião só para o mês seguinte, no dia 5/3/2020, às 8h30.

Segundo a direção estadual, essa postura demonstra a falta de diálogo do governador Zema, quando desconsidera que a categoria está há 10 dias em greve, não estabelece uma negociação efetiva.













FONTE: http://sindutemg.org.br/noticias/202-assembleia-estadual-do-sind-utemg-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado-e-apresenta-balanco-da-adesao/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convoca toda a categoria, Superintendências Regionais de Ensino (SRE’s) e Órgão Central para: ASSEMBLEIA ESTADUAL.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

14/2 - Sind-UTE/MG realiza Conselho Geral e Assembleia Estadual no quarto dia de greve e a categoria aprova continuidade da greve por tempo indeterminado

Nesta sexta-feira (14/2/2020), quarto dia de greve por tempo indeterminado na rede estadual, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou um Conselho Geral e Assembleia Estadual, pela manhã, para debater sobre a conjuntura enfrentada pela categoria no âmbito estadual e federal, bem como construir as lutas do próximo período.



FotoStudium – Sind-UTE/MG

A coordenação-geral iniciou o debate refirmando a greve por tempo indeterminado, pautando a luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e do direito a uma educação pública de qualidade social para todos e todas.

Trabalhadores e trabalhadoras, representantes de várias partes do estado, reivindicaram respeito ao governador Romeu Zema, que encaminhou o Projeto de Lei 1.451/2020 à Assembleia Legislativa, com previsão de reajustar a remuneração apenas dos servidores da Segurança Pública.

Segundo o Sindicato , a postura de parcialidade política do governo do Estado foi responsável pela violência que profissionais da Educação sofreram, no último dia 13/2/2020, quando a categoria se organizava para acompanhar a votação do PL na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária na Casa Legislativa e foi hostilizada por alguns  servidores da segurança pública .

Na luta há mais de 12 anos pelo Piso Salarial, pelo cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e a Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso como um direito, o Sind-UTE/MG repudiou a votação contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 01/2020, em 13/2/2020, que estendia o reajuste salarial a todo o funcionalismo público.

Pátio da ALMG

À tarde, a categoria se reuniu no Pátio da Assembleia Legislativa e lotou o local.  Os  profissionais em Educação receberam o apoio dos petroleiros e trabalhadores dos Correios, que também estão em greve, dos servidores da saúde, dos educadores da rede privada de ensino, de vários movimentos sociais e estudantis e do Levante Popular da Juventude.

O diretor estadual do Sind-UTE/MG, Fábio Garrido, que desmaiou diante da violência sofrida no dia 13/2/2020, fez um relato para toda categoria sobre a hostilidade contra educadores/as, professoras e professores.

Garrido ressaltou a urgência da luta contra a intolerância de agressores uniformizados que atacam professoras.

Confira a posição do Sindicato sobre o assunto aqui.

A deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT/MG) disse que “a melhor resposta à covardia contra as professoras é coragem e luta.” O deputado federal, Rogério Correia (PT/MG), também demonstrou seu apoio aos profissionais que foram violentados e reafirmou a luta na Câmara Federal em defesa da educação .

Durante a votação, foi aprovado o seguinte calendário de lutas:

– Continuidade da greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino.

– 17 a 21/2 – Vigília permanente na Assembleia Legislativa.

– 22 a 26 – Carnaval da Educação

– 20/2 – Realização da Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG

Após o encerramento da atividade, a categoria seguiu em marcha pelas ruas de Belo Horizonte para demonstrar a capacidade de luta de todo funcionalismo público, quando está em unidade na defesa dos direitos trabalhistas, do emprego e de uma educação pública para todos e todas. Momento também de dialogar sobre os motivos da greve com a população.





Fonte: http://sindutemg.org.br/noticias/142-sind-utemg-realiza-conselho-geral-e-assembleia-estadual-no-quarto-dia-de-greve-e-a-categoria-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado/