segunda-feira, 6 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Sind-UTE/MG realiza Assembleia Estadual e define Calendário de Luta
O Sind-UTE/MG reuniu, nesta tarde (31/03), educadores de todas as regiões de Minas Gerais, em Assembleia Estadual, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Os trabalhadores em educação discutiram as propostas apresentadas pelo governo do Estado em relação ao Piso Salarial e Carreira e avaliaram que a proposta do governo não os atende porque não alcança o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), conforme determina a lei federal 11.738 e não corrige os problemas que a categoria enfrenta na atual carreira. Essa posição será apresentada ao governo na próxima reunião, no dia 9 de abril.
A categoria também aprovou indicativo de greve, indicando ao Governo, sua insatisfação e a necessidade do Executivo avançar na proposta, de acordo com o compromisso firmado em 2014, que era de pagar o Piso Nacional.
Da ALMG, os educadores saíram em passeata para o centro da capital mineira.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, professora Beatriz Cerqueira, falou da insatisfação da categoria e afirmou que o resultado da Assembleia reflete o sentimento dos trabalhadores. “A educação não aguenta mais esperar para ser priorizada. A proposta do governo de abono é insuficiente e os trabalhadores não estão dispostos a pagar, de novo, esta conta. É inaceitável excluir os aposentados nesta proposta do abono.”
Em solidariedade, estiveram presentes vários representantes dos Movimentos Social e Sindical, que apoiam os educadores. Acompanhem os depoimentos:
“Fortalecer a luta da educação é de interesse público. Fundamental para conter o processo de precarização.”
Joceli Andreoli, Movimento dos Atingidos por Barragens
“Estudantes são vítimas deste sistema educacional. Por isso, estamos na luta com os educadores.”
Pablo Alves - Movimento Estudantil de Montes Claros e Mariana Ferreira -Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (AMES RMBH)
“Temos que nos unir contra a PL 4330. Só a luta muda a vida. Por isso admiramos a combatividade do Sind-UTE/MG.”
Renato Campos, Movimento de Luta de Classe
“Admiramos a força do Sind-UTE/MG. O Sindicato está junto na luta do povo e tem nosso apoio.”
Pablo Rios, Levante Popular
“Temos que nos manter fortes e unidos para vencermos a luta.”
Gustavo Olímpio, Central Sindical e Popular (CSP/Conlutas)
“Esse governo precisa vir com a pauta renovadora e não repetir o modelo anterior.”
Plínio Saldanha, Associação dos Empregados de Minas Gerais Administração e Serviços S. A.(MGS)
“Importante que todos os trabalhadores estejam em defesa dos seus direitos. A Central está mais uma vez aqui, em apoio aos educadores mineiros. Temos também que combater a PL 4330, que ameaça os direitos dos trabalhadores.”
Shakespeare Martins, Executiva Nacional da CUT
“Governos progressistas só avançam se os trabalhadores estiverem mobilizados. Não é para os educadores pararem de fazer a luta. Precisamos unir forças e convido a todos a participarem da Plenária amanhã (01/04), às 19h, no auditório do CREA-MG, em Belo Horizonte, que contará com a participação do líder do MST, João Pedro Stédile.”
Wagner Vieira Martins, Movimento dos Sem Terra (MST)
Também foi definido um calendário de luta para o mês de Abril. Confira:
01/04 – 19h, Plenária de mobilização dos Movimentos Social e Sindical
07/04 – Dia Nacional de Luta - com concentração às 16h, na Praça Afonso Arinos. Pauta: em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores, da Reforma Política e combate à corrupção
10 a 12/04 – Encontro Nacional da Democratização da Comunicação, promovido pelo FNDC
18 a 20/04 – 10º Congresso Estatutário do Sind-UTE/MG
21/04 – Manifestação em Ouro Preto
29/04 – Assembleia Estadual com indicativo de greve
30/4 a 02/05 – VI Plenária dos Movimentos Sociais
Educadores votam Calendário de Luta
Após a Assembleia Estadual, trabalhadores em educação saíram em passeata até o centro da capital mineira
segunda-feira, 30 de março de 2015
Governo apresenta proposta de política remuneratória para educadores
Clique no link abaixo e confira, na íntegra, a proposta do Governo, que será avaliada na Assembleia Estadual da categoria nesta terça-feira, dia 31 de março:
REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA
AVANÇOS NA GESTÃO
GRUPO DE TRABALHO PARA ESTUDO DA
REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PROPOSTAS APRESENTADAS EM 30 DE
MARÇO DE 2015
POLÍTICA REMUNERATÓRIA
1) Envio para ALMG de projeto de lei
garantindo o pagamento do piso salarial do magistério para a jornada de 24
horas semanais, durante a atual gestão, representando um aumento de 31,78% na
remuneração do Professor, pago em parcelas de:
a) R$ 160,00 na forma inicial de
abono para o Professor de Educação Básica a partir de maio de 2015,
incorporável quadrimestralmente até abril de 2016.
b) R$ 150,00 na forma inicial de
abono para o Professor de Educação Básica a partir de junho de 2016,
incorporável trimestralmente até junho de 2017.
c) R$ 152,48 na forma inicial de
abono para o Professor de Educação básica em julho de 2017, incorporável
trimestralmente até julho de 2018.
2) Extensão às demais carreiras, em
2015, do acréscimo remuneratório concedido ao Professor, na mesma proporção,
considerando a remuneração inicial da carreira e as cargas horárias semanais de
trabalho.
3) Extinção do regime de subsídio e
implantação do vencimento inicial, acumulável com vantagens a serem
especificadas em lei.
4) Diretor de Escola:
a) Reajuste de 10,25% para o Diretor
de Escola com opções de recebimento do benefício a serem discutidas com os
sindicatos.
REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA
5) Criação do Adicional de
Valorização da Educação Básica: 5% a cada 5 anos completos de efetivo exercício
na carreira, contados a partir de janeiro de 2012, conforme regulamentação.
6) Extinção dos níveis T1 e T2 da
carreira de Professor, com o posicionamento no nível de Licenciatura Plena.
7) Extinção do nível da carreira de
Professor com exigência de “Doutorado” e transformação do nível de “Mestrado”
para “Certificação II”.
8) Regulamentação das certificações
até 2016.
9) Criação da Gratificação por
Titulação Acadêmica: 5% para Mestrado e 10% para Doutorado, independentemente
do nível de posicionamento na carreira.
AVANÇOS NA GESTÃO
10) Garantir o acesso à merenda
escolar para todos os trabalhadores nas escolas, por meio de complementação
financeira-orçamentária.
11) Nomeação de 15.000 servidores
aprovados em concurso até dezembro de 2015. Desses, 1.500 Professores serão
nomeados até a próxima quarta-feira.
12) Continuidade de nomeações de
servidores nos anos subsequentes, à razão de 15 mil servidores/ano, para
fortalecimento da carreira com aumento do quadro efetivo.
13) Apresentação, até 13 de abril de
2015, de calendário para o fim do passivo dos processos de aposentadoria.
30/03/2015 - Mesa de reunião de negociação entre Governo, Adeomg e Sind-UTE/MG
30/03/2015 - Direção do Sind-UTE/MG acompanhada das equipes do Dieese e departamento Jurídico do Sindicato
30/03/2015 - Ao centro, a Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, faz sua intervenção
Fotos: Lidyane Ponciano.
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PISO SALARIAL DO PROFESSORES,
Professores,
SIND-UTE
quarta-feira, 25 de março de 2015
Reunião de negociação sem avanços
FONTE: SITE DO SIND-UTE.
A reunião de negociação com o Governo não avançou em propostas relacionadas ao Piso Salarial e à Carreira para os trabalhadores em educação de Minas Gerais. Com as respostas que estavam pendentes desde a reunião anterior, foi possível entender melhor o que o governo apresentou nessa terça-feira, dia 24/03.
Entenda as propostas do governo:
1) Proposta salarial de abono de R$160,00
Com a proposta de abono, o governo não cumprirá o compromisso de pagar o Piso Salarial Profissional Nacional. Entenda porque:
- valor do Piso Salarial Profissional Nacional (nível médio de escolaridade) em 2015: R$1.917,01
- valor do Subsídio para nível médio de escolaridade em 2015: R$1.237,00
Transformando os valores do subsídio em vencimento básico (proposta do governo), a diferença entre o que é pago pelo governo e o Piso Salarial será de 55%.
Com a extinção dos níveis T1 (nível médio) e T2 (licenciatura curta), proposta pelo governo, a carreira do Professor de Educação Básica começaria com o nível de licenciatura plena. Portanto, começa com dois níveis acima da escolaridade do Piso Salarial. Então não está correta a afirmação do governo de que avançaria 35% para se chegar ao valor do Piso Salarial porque ele pega como referência a licenciatura plena e não o nível médio, conforme determinado pela Lei Federal 11.738/08. Entre o nível médio e a licenciatura curta há uma diferença de 5,8%; entre a licenciatura curta e a licenciatura plena há uma diferença de 10,4% na carreira. Informações que o governo omite ao fazer a sua proposta.
Outro problema da proposta é a exclusão dos aposentados que seriam contemplados apenas nas incorporações das 4 parcelas de R$ 40,00, mas não receberiam o abono.
O governo afirma que a sua lógica é construir uma proposta de pagamento do Piso Salarial ao longo de 4 anos, mas não apresentou nenhuma proposta para além do abono de R$160,00.
2) Propostas sobre a carreira
O governo mantém o congelamento da promoção estabelecido na Lei estadual 19.837/11. De acordo com as atuais regras, somente a partir de 2016, os profissionais da educação voltam a ter direito a escolaridade adicional. Isso se cumprirem os requisitos de 5 anos no mesmo nível com 5 avaliações de desempenho positivas, excluindo deste tempo o estágio probatório. Embora o Sindicato tenha apresentado a necessidade de mudar estas regras e atualizar a escolaridade dos atuais servidores, o governo pretende mantê-las inalteradas. De acordo com a proposta do governo não haverá escolaridade adicional em 2015. Para a carreira do professor de educação básica, a proposta do governo é organizá-la em 4 níveis. Acompanhe pela tabela:
Regra atual
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Proposta do governo
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Nível TI – Ensino Médio
|
Extinção. O professor seria posicionado no nível PEB I, considerando a sua remuneração (não considera o tempo de serviço). Se em 2016 tiver direito à escolaridade adicional, permanecerá no nível PEB I, mudando para a letra que iria no nível T2.
|
Nível T2 – Licenciatura curta
|
Extinção. O professor seria posicionado no nível PEB I, considerando a sua remuneração (não considera o tempo de serviço). Se em 2016 tiver direito à escolaridade, seria posicionado na letra do mesmo nível, considerando o tempo de serviço. Nova escolaridade apenas após 5 anos neste nível.
|
Nível I – Licenciatura plena
|
Seria o início da carreira
|
Nível II – Pós-graduação
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Permanece como nível
|
Nível III- Certificação
|
Permanece como nível
|
Nível IV – Mestrado
|
Será substituído por certificação
|
Nível V – Doutorado
|
Extinção. Quem tiver direito a nova escolaridade, ou seja, tenha ficado 5 anos no nível de mestrado e tenha obtido 5 avaliações de desempenho positivas, em 2016 iria para o nível da Certificação II, na letra correspondente à remuneração do atual nível de doutorado.
|
Ainda de acordo com o governo, quem apresentar formação em mestrado e doutorado receberia uma gratificação de 5% e 10% respectivamente do vencimento básico. O governo considera que mestrado e doutorado não seriam níveis de escolaridade prioritários para quem atua na educação básica. Não ficou claro ainda se a proposta de extinção destes níveis também afetaria as demais carreiras da educação.
É importante refletir que a certificação como política de carreira condiciona a sua aplicação a posterior regulamentação do governo do Estado e, portanto, a um controle sobre a oportunidade de ascensão a estes níveis. Vale lembrar que a certificação está na tabela do Professor de Educação Básica, proposta em 2010, e nunca foi regulamentada.
3) Extinção do subsídio
A extinção do subsídio é uma reivindicação da categoria que o governo afirma que atenderá. De acordo com a proposta do governo, as atuais tabelas do subsídio se transformariam em vencimento básico. No entanto, as vantagens e direitos existentes até 2010, de acordo com a proposta do governo, não retornam. Nenhum benefício anteriormente existente retornaria, alguns dos quais continuam sendo pagos para outros setores do funcionalismo, como por exemplo o adicional de desempenho. O governo afirma ter “disposição” de construir novas vantagens, baseadas em “outras premissas”, mas não explicitou quais seriam. Registrou apenas a sua disposição de construí-las.
Sobre as questões de reajuste para o diretor de escola e regulamentação do Piso Salarial em lei estadual, nenhuma informação foi acrescentada pelo governo.
Tivemos retornos de outras demandas:
- reunião para discutir a situação dos servidores da Lei Complementar 100/07 será realizada na sexta-feira, dia 27/03;
- nova reunião sobre salário e carreira será realizada no dia 30/03;
- a alimentação escolar será também disponibilizada para os profissionais da educação em exercício na escola, a partir de abril deste ano.
Vale lembrar que, conforme compromisso assumido pelo governo, 1.500 novas nomeações devem ser publicadas até 31 de março. O compromisso é de 15.000 novas nomeações em 2015.
Postura lamentável
Diante da crítica que o Sindicato fez em relação à postura do governo de, a exemplo da gestão anterior, utilizar como referência para o Piso Salarial a licenciatura plena e não o nível médio, como determinado pela Lei Federal 11.738/08, os representantes do governo agiram de má-fé ao afirmarem que o Sind-UTE/MG nunca havia apresentado tal proposta e que, portanto, isso mudaria todo o cenário. Ainda, colocaram em debate, como forma de ameaça, a questão da proporcionalidade como uma questão que não queriam discutir, mas diante do “novo cenário”, teriam que considerar. Ainda, demostraram um desconhecimento da Lei Federal 11.738/08, inaceitável para a negociação.
É preciso recordar que, no dia 18 de maio de 2014, durante a 13ª plenária estatutária da CUT Minas, Fernando Pimentel assumiu compromisso com a “aplicação da Lei 11.738/08 do Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério da rede estadual”. No dia 31 de agosto do mesmo ano, durante a VII Conferência Estadual de Educação, ele assinou o compromisso para “aplicação da Lei Federal 11.738/08 do Piso Salarial Profissional Nacional como vencimento básico” e “reestruturação da carreira dos trabalhadores em educação, de modo a valorizar tempo de serviço e formação”.
Esta é a nossa referência para a negociação com o governo do Estado. As reivindicações sobre salário e carreira foram apresentadas ao governo durante duas reuniões de negociação, realizadas nos dias 27 de janeiro e 05 de fevereiro. Inclusive consta do relatório da reunião realizada no dia 05/02, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Gestão, entre várias demandas apresentadas pelo Sindicato, a reivindicação “pagamento do Piso como vencimento básico inicial de R$1.917,78 para o professor de nível médio, com carga horária de 24 horas”. A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) também fez simulação de tabelas, que foram apresentadas na reunião realizada no dia 12 de fevereiro, considerando o Piso Salarial R$1.917,78 como inicial de carreira para o nível médio de escolaridade (nível TI). A mesma proposta já havia sido apresentada na primeira reunião realizada no dia 27 de janeiro.
Lamentável a postura dos representantes do governo que, diante da ausência de argumentos para o bom debate e de propostas concretas, tentaram desqualificar o Sindicato.
Participaram da reunião pelo Governo do Estado: o Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag), Wieland Silberschneider, Secretário-Adjunto da Fazenda, Bruno Leal, Secretário-Adjunto da Educação, Antônio Carlos Pereira, Subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, Antônio David de Sousa Júnior. Representando o Sind-UTE/MG, a Coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira e as diretoras estaduais Marilda de Abreu Araújo, Lecioni Pereira e Feliciana Saldanha, acompanhadas de profissionais do Departamento Jurídico do Sindicato e Dieese. Registramos ainda a presença de diretores da Associação de Diretores de Escolas Oficiais de Minas Gerais (Adeomg).
(24/03/15) - Diretores do Sind-UTE/MG e da Adeomg durante reunião na Cidade Administrativa
(24/03/15) - Reunião entre Comissão que analisa demandas referentes ao Pagamento do Piso e reestruturação da Carreira e representantes do Sind-UTE/MG
sexta-feira, 20 de março de 2015
Assembleia Regional dos Aposentados.
Mais detalhes na postagem http://sind-utegovernadorvaladares.blogspot.com.br/2015/03/10-congresso-estadual-do-sind-utemg.html
Subsede Sind-UTE/MG em Governador Valadares
Rua São João, 558, Sala 09 – Centro
Cep 35020-550
Fones: (33)32713386 (33) 87493689 – OI
Email: sindutegv@gmail.com

10º Congresso Estadual do Sind-UTE/MG será realizado no período de 18 a 20 de abril de 2015.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais –
Sind-UTE/MG realizará no período de 18 a 20 de abril de 2015, o 10º
Congresso Estadual do Sind-UTE/MG e 22º dos Trabalhadores em Educação com
o tema “Em Luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional e Carreira dos
Trabalhadores em Educação de Minas Gerais” que foi definido e discutido
no Conselho Geral do Sind-UTE/MG realizado no dia 28/02/2015 no auditório do
CREA/MG.
1. Pode ser delegado/a o/a trabalhador/a em educação da rede estadual de
Minas Gerais ou trabalhador/a em educação de rede municipal filiada ao Sind-UTE/MG.
2. Para ser delegado/a o trabalhador/a deve ser filiado/a ou filiar-se ao
Sind-UTE/MG no ato da eleição. Neste caso deve encaminhar a ficha de filiação junto
com a ata de eleição.
3. Conforme artigo 15, parágrafo 2º do Estatuto do Sind-TE/MG, deve ser
observada a seguinte proporção para a eleição de delegados/as:
De 1 a 16 votantes => 1 delegado/a
De 17 a 30 votantes => 2 delegados/as
De 31 a 50 votantes => 3 delegados/as
Acima de 50 votantes, cada grupo de 20 trabalhadores votantes dará o
direito a mais um/a delegado/a.
4. Os trabalhadores/as votantes deverão assinar a ata para comprovar a
proporção na eleição do nº de delegados/as.
5. O nº. de suplentes é igual ao número de delegados/as.
6. O período de eleição de delegados é de 10 de março a 31 de março de
2015.
7. O prazo final de inscrição é 31 de março/2015, na Sede
Central, em BH, mediante envio de ata e comprovante do pagamento de inscrição.
Isso significa que a ata deve ser entregue até 23h59min do dia 31/03/15.
8. Creche
Será disponibilizada creche para
os/as filhos/as dos/as delegados/as, O limite de idade é 10 anos e 11 meses. É
necessário comprovar o vínculo da
criança com o/a delegado/a
através da certidão de nascimento, cuja cópia deve ser anexada à ata. Inscrição
sem a comprovação do vínculo não será aceita.
Baixe a ata no link abaixo:
Ata Eleição de Delegados.terça-feira, 17 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Governo apresenta proposta de abono salarial
Fonte: Sind-UTE/MG
Aconteceu
nessa quinta-feira (12.03), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a
quarta reunião entre a equipe de governo responsável por analisar o pagamento
do Piso Salarial dos educadores e a reestruturação da carreira, com o
Sind-UTE/MG e a Adeomg.
O
governo do Estado, por intermédio, do Secretário de Estado de Planejamento e
Gestão, Helvécio Magalhães, apresentou 6 (seis) propostas relacionadas a
salário e carreira. São elas:
1ª)
Extinção do subsídio como forma de remuneração e retorno do vencimento básico.
Os
valores das tabelas de vencimento básico seriam os mesmos das atuais tabelas de
subsídio. Um exemplo: hoje o subsídio do PEB I é R$1.455,30. O vencimento
básico do PEB I passaria a ser R$1.455,30. E assim aplicaria a mesma regra para
todas as carreiras da educação.
As
vantagens que voltariam para a carreira não estão definidas, dependendo do
debate na Comissão.
Os
percentuais de progressão e promoção das tabelas salariais não seriam
alterados, permanecendo em 2,5% para progressão e 10% para promoção.
2ª)
Regulamentação do Piso Salarial Profissional Nacional em Lei Estadual.
Não
houve um detalhamento desta proposta.
3ª)
Extinção dos níveis PEB T1 (nível médio) e PEB T2 (licenciatura curta) da
carreira do Professor de Educação Básica e posicionamento dos profissionais
destes níveis no PEB I (licenciatura plena).
De
acordo com a proposta do governo, ainda não está definida em qual letra o
professor seria posicionado no nível I: se levando em consideração a
remuneração ou o tempo de serviço. Esta questão será discutida na próxima
reunião.
4ª)Substituição
dos níveis de mestrado e doutorado por duas certificações.
A
proposta do governo é retirar os níveis da carreira correspondente ao mestrado
e ao doutorado, substituindo-os por duas certificações. Quem tiver
mestrado passaria a receber uma gratificação de 5% do vencimento básico e
doutorado uma gratificação de 10%. As certificações seriam regulamentadas
posteriormente.
Sobre
a atualização da escolaridade (o trabalhador receber pela sua atual formação),
o governo reconheceu a necessidade, mas não tem proposta. O governo se
comprometeu em apresentar uma proposta para discussão na próxima reunião da
Comissão.
5ª)Reajuste
de 10,25% no salário do diretor a partir de maio de 2015.
6ª)
Abono de R$160,00 a ser recebido a partir de maio de 2015 para todos os
profissionais da educação com incorporação em 4 etapas.
A
proposta salarial do governo é o pagamento de um abono para todos os
trabalhadores em educação no valor de R$160,00, que seria incorporado em 4
etapas:
Julho
de 2015: R$40,00
Outubro
de 2015: R$40,00
Janeiro
de 2016: R$40,00
Abril
de 2016: R$ 40,00
De
acordo com o governo, o recebimento do abono exclui os aposentados. Eles
seriam contemplados apenas nas incorporações. Ainda, as incorporações estariam
vinculadas à a expectativa de receita do Estado.
A
proposta salarial do governo não contempla o atual valor do Piso Salarial, que
em 2015 é de R$1.917,78 nem o reajuste vigente para este ano que foi de 13,01%.
A proposta, nem de longe, responde às expectativas da categoria. O
Sindicato informou ao governo que já convocou assembleia da categoria que discutirá
a proposta apresentada. Como encaminhamento terá uma nova reunião no dia
24 de março que discutirá a questão da atualização da escolaridade e as
vantagens que retornarão ao vencimento básico.
Em
janeiro deste ano, o Sind-UTE/MG deu início às atividades da campanha salarial
educacional 2015. As propostas sobre salário e carreira da categoria foram
apresentadas ao governo nas reuniões da comissão que aconteceram nos dias 27 de
janeiro e 5 de fevereiro. Paralelo a isso, através de reuniões com as Subsedes
e o Conselho Geral , começamos uma mobilização com eleição de representantes,
assembleias locais e plenárias regionais. A assembleia estadual está convocada
com paralisação total das atividades, no dia 31 de março, para nos mobilizarmos
e pressionarmos o governo. Com o que for decidido em assembleia,
retornaremos ao debate salarial.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Assembleia Regional em 07/03: Piso, Carreira e Respeito!
A Subsede de Governador Valadares do Sind-UTE/MG reuniu-se com Trabalhadores em Educação da Região para repassar informes das reuniões sobre Piso Salarial e e recomposição do Plano de Carreiras, além das outras demandas da Categoria que têm sido discutidas com a SEE-MG neste primeiro trimestre de 2015. Compareceram Trabalhadores de 15 Escolas de Governador Valadares, e lideranças de Sobrália, Engenheiro Caldas, São João do Manteninha, Cantagalo e Conselheiro Pena.
Após a apresentação dos itens da Pauta pela Direção Regional, os presentes manifestaram suas posições, avaliaram o Estado de insatisfação da Categoria com a lentidão do Governo nas reuniões que vêm sendo realizadas para a resolução dos diversos entraves que o longo período de aniquilação da autonomia e, da burocratização das relações interpessoais nas Escolas, além da cassação de diversos direitos dos Trabalhadores em Educação, que se perpetuaram durante a longa noite de 12 anos, que todos esperam, tenha se encerrado.
Durante a Assembleia, percebeu-se que os Educadores estão ansiosos por uma proposta concreta do Governo quanto às questões de Salário e, o desejo de todos os presentes, é de que essa questão de tenha solução imediata, sem enrolação. Foram apresentados vários questionamentos relacionados à Carreira, que foram esclarecidos pelos diretores sindicais. Houve também algumas sugestões de ações paredistas, que ficaram acordadas para encaminhamento ao próximo Conselho Geral.
Foi aprovada a NOTA DE REPÚDIO do desrespeito do governo recém-estabelecido, que se comprometeu em nomear em caráter transitório, até a eleição, Trabalhadores escolhidos em Plenárias Regionais promovidas pelas subsedes do Sind-UTE, dos diretores da SRE's do Estado de Minas Gerais. O governo nomeou alguns dos eleitos, mas a maioria dos cargos foram loteados com deputados da "base aliada", depois de pressões e chantagens em torno da manutenção da maioria na ALMG, continuando a prática antidemocrática na SRE de Governador Valadares.
A Assembleia aprovou por unanimidade a substituição de dois membros da Direção Regional da Subsede: o Professor Edimirson de Castro, de São João do Manteninha, substituiu a Professora Maria Marlene Lacerda Papa, de Itabirinha, e, o Professor José Geraldo Rocha, de Governador Valadares, substituiu o Professor Daniel Rômulo de C. Rocha.
Após a apresentação dos itens da Pauta pela Direção Regional, os presentes manifestaram suas posições, avaliaram o Estado de insatisfação da Categoria com a lentidão do Governo nas reuniões que vêm sendo realizadas para a resolução dos diversos entraves que o longo período de aniquilação da autonomia e, da burocratização das relações interpessoais nas Escolas, além da cassação de diversos direitos dos Trabalhadores em Educação, que se perpetuaram durante a longa noite de 12 anos, que todos esperam, tenha se encerrado.
Durante a Assembleia, percebeu-se que os Educadores estão ansiosos por uma proposta concreta do Governo quanto às questões de Salário e, o desejo de todos os presentes, é de que essa questão de tenha solução imediata, sem enrolação. Foram apresentados vários questionamentos relacionados à Carreira, que foram esclarecidos pelos diretores sindicais. Houve também algumas sugestões de ações paredistas, que ficaram acordadas para encaminhamento ao próximo Conselho Geral.
Foi aprovada a NOTA DE REPÚDIO do desrespeito do governo recém-estabelecido, que se comprometeu em nomear em caráter transitório, até a eleição, Trabalhadores escolhidos em Plenárias Regionais promovidas pelas subsedes do Sind-UTE, dos diretores da SRE's do Estado de Minas Gerais. O governo nomeou alguns dos eleitos, mas a maioria dos cargos foram loteados com deputados da "base aliada", depois de pressões e chantagens em torno da manutenção da maioria na ALMG, continuando a prática antidemocrática na SRE de Governador Valadares.
A Assembleia aprovou por unanimidade a substituição de dois membros da Direção Regional da Subsede: o Professor Edimirson de Castro, de São João do Manteninha, substituiu a Professora Maria Marlene Lacerda Papa, de Itabirinha, e, o Professor José Geraldo Rocha, de Governador Valadares, substituiu o Professor Daniel Rômulo de C. Rocha.
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