quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Reunião do governo com o Sind-UTE/MG no dia 12 de fevereiro de 2015

Reunião sem proposta
Reunião sem proposta
Nesta quinta-feira (12/02), aconteceu a 3ª reunião do grupo de trabalho sobre as remunerações dos educadores mineiros.  Participaram o Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag), Wieland Silberschneider, Secretário-Adjunto da Fazenda, Bruno Leal, Secretário-Adjunto da Educação, Antônio Carlos Pereira, Secretário-Adjunto de Governo, Francisco Moreira, Secretária-Adjunta da Casa Civil, Mariah Brochado, a Diretora da Prodemge, Fátima Lima, Sind-UTE/MG e Adeomg.
A reunião de hoje explicitou um impasse sobre o trabalho do grupo instituído pelo governador Fernando Pimentel. 
 O governo apresentou duas simulações de tabelas:
1) Tabela na atual estrutura do subsídio, iniciando em R$1.917,78 com progressão de 2,5% e promoção de 10%, que gera um impacto de 55,03% na folha de pagamento.
2) Tabela na estrutura de vencimento básico, iniciando em R$1.917,78 com progressão de 3,0% e promoção de 22%, que gera um impacto de 172%.
No entanto, ao final da apresentação, o Governo informou que as tabelas não constituíam uma proposta do Executivo e que não havia delegação da Comissão para fechar uma proposta. O grupo faria um relatório a ser entregue ao governador em abril e que este decidiria o que fazer.
Diante disso, instalou-se um impasse. No entendimento do Sind-UTE/MG, desde a primeira reunião estava estabelecido um processo de negociação. A entidade já havia apresentado as reivindicações relacionadas a salário e carreira e esperava que nesta reunião, o governo apresentasse alguma proposta, o que não aconteceu.
O governo apresentou novamente a discussão de proporcionalidade.  Apresentou também a referência do Piso Salarial para licenciatura plena, e não para nível médio e que, na avaliação do governo, não valeria a pena voltar ao modelo anterior de remuneração.
Com isso, voltou-se ao debate da primeira reunião, onde o Sindicato já havia esclarecido que a reivindicação era do Piso Salarial para a jornada existente e iniciando no primeiro nível da carreira, que é o nível médio. Sobre o modelo de remuneração, lembramos ao governo que o Governador Fernando Pimentel, assinou um documento se comprometendo a pagar o Piso Salarial como vencimento básico e não para manter a atual estrutura de remuneração. Não há inflexibilidade por parte do Sindicato, mas não é possível sistematicamente abrirmos mão e recuarmos sem que a categoria entenda como ficará sua vida, que proposta está sendo construída. 
Para a direção do Sindicato não é possível continuar nesta dinâmica de grupo de trabalho.  É necessário que o governo apresente uma proposta que seja um ponto de partida de negociação. E o grupo de trabalho tem que ser uma mesa de negociação, que este ritmo não atende às necessidades da categoria, que viu o Piso Salarial Nacional ser reajustado em 13%, além de promessas de reajuste em 2014 que não se concretizaram.
Depois dos debates e questionamentos, foi pactuada uma nova reunião no dia 5 de março, quando o governo apresentará uma proposta.
Durante os debates, após o governo ser questionado sobre práticas do PSDB que permanecem, a Secretaria de Governo informou que os atuais Superintendentes Regionais de Ensino terão os atos de exoneração publicados no sábado, dia 14 de fevereiro.

Reunião da Comissão de Trabalho que discute salário e carreira dos educadores
Fotos: Lidyane Ponciano

6 comentários:

  1. Mais uma vez a educação foi deixada de lado enquanto os interesses da bancada são atendidos a tempo e a hora. Estudar pra que? Educar nossos filhos para se tornarem políticos é a melhor solução, pois a corrupção JÁ deixou de ser um considerado algo hediondo para se tornar marca registrada de "ESPERTOS". Esqueçamos os anos de gatos árduos para se tornar um educador e vamos fazer um investimento na politica.
    Hoje posso afirmar PERDI MEU VOTO.

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  2. OBSERVEM AS DUAS SIMULAÇÕES:
    O governo apresentou duas simulações de tabelas:
    1) Tabela na atual estrutura do subsídio, iniciando em R$1.917,78 com progressão de 2,5% e promoção de 10%, que gera um impacto de 55,03% na folha de pagamento.
    2) Tabela na estrutura de vencimento básico, iniciando em R$1.917,78 com progressão de 3,0% e promoção de 22%, que gera um impacto de 172%.
    PESSOAL,VAMOS OPTAR URGENTEMENTE PELA SEGUNDA SIMULAÇÃO (É o retorno à nossa carreira anterior) Penso estar o Governo a acenar tal possibilidade,

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  3. o sind-ute poderia reivindicar ao governador beneficio como a extinção do modulo 2 que aumenta muito a nossa jornada de trabalho na escola. Devemos ressaltar que,a nossa profissão exige um cumulativo de trabalhos em casa.

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  4. Com muita luta conseguimos fazer o governo implanter e 1/3 fora de sala de aula. O módulo já é previsto e diz que até 2 horas por semana para reuniões. Depende do diretor, pois tem alguns que fazem cumprir até os segundo, parecendo que o professor não leva trabalho para casa, já tem outrós diretores são mais flexíveis que negociam com os professores sem fazerem imposições.

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  5. Espero não ter perdido mais uma vez o meu voto. Acreditei e e quero continuar acreditando que vai haver mudanças na educação. Não tivemos aumento em 2014, será que não teremos aumento também em 2015? Será que somos mágicos, que fazemos nosso salário render. Será que a inflação não nos atinge? Vai aí meu protesto. Deus nos abençoe

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    1. Se ficarmos calados o governo achará que estamos contentes com o salário, temos que dar o grito e mobilizarmos com disposição de pressionar o governo.

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