sexta-feira, 18 de maio de 2018

Estudantes realizam manifestação em apoio aos trabalhadores em educação.


Estudantes  de várias escolas estaduais de Governador Valadares, com o apoio do Sind-UTE/MG, realizaram hoje (18/05/2018), pela manhã,  manifestação na Praça dos Pioneiros.

Os estudantes confeccionaram vários cartazes e fizeram blitz nos sinais da Av. Minas Gerais e Marechal Floriano , com  gritos de ordem sem interromper o trânsito. Em seguida caminharam até a rua Belo Horizonte e Avenida Marechal Floriano onde deram continuidade à manifestação.

Coube aos estudantes a iniciativa e protagonismo,  dando exemplo de cidadania para cobrar políticas públicas que garantam uma educação de qualidade, uma vez que,  os direitos sociais do povo estão sendo retirados com o congelamento dos investimentos primários da União  por 20 anos, resultando na precarização das estruturas das escolas e na qualidade do ensino.

Simultaneamente trabalhadores/as em educação fizeram o varal da vergonha, quando expuseram cartazes, bandeiras  e contas vencidas cujo objetivo da atividade foi  cobrar do governo , Fernando Pimentel, o pagamento no 5° dia útil e mostrar para a população as contas não pagas devido aos atrasos do pagamento.





























quinta-feira, 17 de maio de 2018

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Trabalhadores/as em educação mantêm paralisação geral até o pagamento da 1a parcela - dia 18/5/18

 Trabalhadores e trabalhadoras da educação e da saúde sob a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Sisipsemg e Sind-Saúde realizaram hoje (16/5/18) um ato unificado em frente ao Palácio da Liberdade para cobrar do governador Fernando Pimentel o pagamento dos salários no 5º dia útil de cada mês e repudiar a atitude do governo de adiar para a próxima sexta-feira (18) o pagamento da primeira parcela dos salários.

Após ato que começou cedo em frente ao Palácio da Liberdade, com muitas bandeiras e palavras de ordens, os manifestantes desceram em passeata à Praça Sete, no centro da capital, onde encerraram as atividades deste dia de paralisação geral da educação da rede estadual, convocada pelo Sind-UTE/MG. Caravanas vieram de todas as regiões do Estado para esse dia que marcou a unidade do funcionalismo em defesa do direito sagrado de receber pelo seu trabalho.

Servidores e servidoras da saúde, universidade pública e do Ipsemg engrossaram a voz da educação para dizer ao governo que não aceitam serem tratados dessa maneira e que juntas essas categorias representam 90% do funcionalismo do Estado. Lideranças sindicais e apoiadores presentes falaram da indignação que toma conta do funcionalismo público com a postura do governo Pimentel de atrasar os salários e, como se isso não bastasse, também adiar o pagamento da 1ª parcela.

Desde o dia 23 de abril último, a educação está em estado de greve e com deliberação, em assembleia estadual, de paralisações sempre que a categoria considerar importante fazer as mobilizações.

Foi destacado durante as falas que as últimas notícias que ganharam a mídia, por meio do governo, sobre a lista de quase 100 mil servidores com suspeita de estarem acumulando cargos de maneira ilícita trouxeram prejuízos para muita gente, que há uma falsa ideia de acumulo ilícito de função e que essa lista seria um combate à corrupção. Sabe-se, que no caso da educação, são muitos os fatores que precisam ser observados, mas essa situação foi evidenciada sem nenhuma conversa com as entidades que representam o funcionalismo, numa lista de 2015 que só agora se tornou de conhecimento público. O Sind-UTE/MG já está acionando a justiça a fim de garantir que o pagamento dos salários seja feito até o 5º dia útil do mês.

Outra proposição do Sind-UTE/MG que ganhou força e adesão foi a convocatória para que a categoria estenda esse dia de paralisação até sexta-feira, dia 18/5/18, quando a categoria volta às ruas para cobrar do governo Pimentel o pagamento em dia dos salários. O Sindicato vai notificar o governo do Estado sobre essa situação e a proposta é só voltar ao trabalho com o pagamento da 1ª parcela na conta. “Sem salário não há trabalho”, disseram.

Os/as educadores/as também farão neste dia o “varal da vergonha”, quando os servidores e servidoras vão expor ao público todas as contas pendentes que não foram quitadas por causa do não recebimento dos salários. Quando suspendemos a greve, comunicamos ao governo que a suspensão era temporária e que estávamos em estado de greve. Esta comunicação ao Governo do Estado foi formalizada, com a possibilidade de retomada de paralisações, considerando que a greve foi apenas temporariamente suspensa. As notificações posteriores que o Sindicato fez foi a partir desta decisão da assembleia do dia 18 de abril último.

Mesmo estando em estado de greve, o Sind-UTE/MG teve a precaução de fazer notificações para todas as datas de paralisação. Preventivamente, já notificamos além da própria sexta-feira (18), na hipótese do pagamento não ser feito nesta data. Estamos paralisando diante da ausência de salários, uma das únicas hipóteses em que o Supremo Tribunal Federal (STF)  ressalvou que não pode ter corte de salário.

Veja algumas medidas já tomadas pelo Sind-UTE/MG

1) O Sind-UTE MG já ajuizou ação para obrigar o Governo do Estado a pagar no 5º dia útil. Ainda não há decisão, mas o pedido já foi feito.

2) A lista elaborada pelo TCE não impõe suspensão de pagamento. Então foi falso o argumento de que precisava adiar o pagamento para suspender salários.

3) Educadores e educadoras estão em estado de greve, o que dá condições ao Sindicato de convocação de mobilização e paralisações de acordo com a necessidade. Diante da situação extraordinária de não pagamento do salário sequer na data informada pelo próprio Governo, o Sindicato convocou paralisação geral nesta quarta-feira (16/05) e manutenção da paralisação geral até o pagamento da primeira parcela dos salários. Se o governo pagar no dia 18/05 a paralisação se encerra nesta data.

4) O Sind-UTE/MG sugeriu a elaboração de um "varal das contas a pagar" na sexta-feira em local que simbolize o Estado para expressar os problemas que os constantes atrasos de pagamento acarretam aos servidores e às servidoras

5) Sobre a PEC 49/17 o último membro da Comissão Especial foi indicado ontem. A primeira reunião da Comissão Especial deve acontecer na próxima terça-feira, dia 22/05. A primeira reunião define quem será o presidente e relator da comissão. Após isso, a PEC já pode ser votada na Comissão.









Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=10146

terça-feira, 1 de maio de 2018

"A certeza na frente / A história na mão"

Governador Valadares, 01 de maio de 2018

"Por Direito e Democracia, a Luta é todo dia"!

"A certeza na frente
A história na mão"
(Geraldo Vandré)

*A história na mão*
   
    As comemorações de hoje nos convidam a uma reflexão sobre a conjuntura que enfrentamos e a necessidade de clareza nesta análise para elaborarmos com sabedoria as estratégias de nossa luta diante dos desafios que estamos enfrentando.

 A primeira e talvez a mais importante de todas essas reflexões é a necessidade de assumirmos a ideia do pertencimento à classe trabalhadora, olhar para a conjuntura e definirmos os caminhos de nossa trajetória de luta. 

 São professores, especialistas, ATBs, ASBs, analistas, funcionários de escolas, das SREs e do órgão central. Alguns de nós, estão nas direções de escolas, nas secretarias e em cargos comissionados do governo, mas somos todos Trabalhadores em Educação, nenhum mais e nenhum menos, importante que o outro.

Trabalhadores em Educação que pertencem a um universo maior, a classe trabalhadora brasileira.

Nos últimos três anos (2016 a 2018) impuseram ao povo brasileiro derrotas sucessivas. A Emenda Constitucional 95 congelou por vinte anos os investimentos primários da União como, Saúde e Educação. As mudanças no Ensino Médio vão de encontro com o direito de estudar dos jovens filhos da classe trabalhadora e precarizam nossas condições de trabalho. A deforma trabalhista e a terceirização irrestrita, trazem insegurança para todos trabalhadores  possibilitando o empobrecimento da população e o aumento da concentração da renda para os que estão no topo da chamada pirâmide social brasileira.

Também assistimos a riqueza do povo brasileiro se esvair para abastecer e atender os interesses do Capital. Os Royalties do pré-sal que viriam para educação e saúde já não nos pertencem mais. São recursos que já fazem falta em nossas escolas e em nossos contracheques.

Convivemos com a prática da intolerância e, ainda há na sociedade brasileira posições machistas, misóginas, homofóbicas e tantas outras que negam ao ser humano os seus direitos fundamentais.

No plano estadual, vimos a Política do Piso Salarial não se concretizar como política de governo como foi acordado em 2 015. A Greve de 2018 (ainda em andamento) está conquistando uma PEC que eleva o patamar dessa conquista de política de Governo, que antes era negada, depois sinalizada e não concluída, para política de Estado. Sem dúvida, esta é uma conquista significativa da luta dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

*A certeza na frente*

Para enfrentar e superar as adversidades desta conjuntura, a classe trabalhadora brasileira deve ser cada vez mais unida e organizada. É que o tem feito o Sind-UTE/MG em seus 39 anos de História.

Parabéns a cada Trabalhador e cada Trabalhadora em Educação que, com o seu trabalho contribui para uma educação pública de qualidade e que acredita que o nosso trabalho é importante para a emancipação da classe trabalhadora brasileira. 

Pátria livre!
Venceremos!

Direção do Sind-UTE/MG
Regional Vale do Rio Doce
Subsede Governador Valadares