domingo, 18 de março de 2012

Sind-UTE/MG protocola representação no Ministério Público Federal e realiza Assembleia durante atividade da Greve Nacional dos trabalhadores em educação

Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=3159
Cerca de 2.000 trabalhadores/as em educação se reuniram em Assembleia Estadual, nessa quinta-feira (16/3), no pátio da ALMG, em Belo Horizonte. As atividades fizeram parte da Greve Nacional da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Uma das decisões foi o protocolo, junto ao Ministério Público Federal (MPF), de uma representação para cobrar do Governo do Estado o cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial da categoria em todo o país.
Outra definição é a promoção de uma nova Assembleia Estadual, no dia 21/4, em Mariana, quando vai acontecer o lançamento da Semana Nacional da Educação. Outra decisão votada pela categoria é potencializar o diálogo com a comunidade escolar e a sociedade, no intuito de mostrar a realidade da educação em Minas Gerais.
A atividade, que integrou o calendário de luta do segundo dia de greve nacional contou com apoio e participação de diversas entidades e movimentos sociais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas, Movimento dos Sem Terra, Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG), União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), dentre outros movimentos e entidades. A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira destacou a importância da participação das entidades. “O apoio dos movimentos sindical e social fortalece a iniciativa da categoria, que está unida e não abrirá mão de seus direitos definidos por lei”, afirmou.
Na oportunidade, o secretário nacional de Formação da CUT, José Celestino, enfatizou a importância da participação do Estado na luta pelo Piso para os educadores/as. “Minas Gerais mais uma vez mostra sua força, demonstrando que tem uma categoria combativa, e que não vai abaixar a cabeça diante de um Governo que não cumpre o que a lei determina”. 
Quem acompanha o mesmo raciocínio é a secretária de Organização da CNTE e diretora do Sind-UTE/MG, Marilda de Abreu Araújo. Para ela, a Greve Nacional é um importante mecanismo para pressionar os estados a cumprir a lei federal. “A CNTE não mediu esforços para fazer essa articulação pelo Piso Nacional. Entendemos que as diversas ações e mobilizações ocorridas em todo o país são lutas fundamentais para alcançarmos essa conquista, relevante para nossa categoria”, defendeu.  
Comando de greve - Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reuniu na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA). Na ocasião, os educadores/as discutiram estratégias e propostas que foram levadas para apreciação da Assembleia Estadual.
Durante a reunião, foi apresentada a pauta de reivindicações de 2012, que contem três eixos básicos: Piso, Carreira e Educação de Qualidade. Os itens foram definidos em plenárias regionais, que aconteceram nas diversas regiões do Estado.   
Adesão – Minas Gerais seguiu o cronograma de paralisação da CNTE, no período de 14 a 16 de março. Nos três dias de greve nacional, o Sind-UTE/MG registrou a participação de 35% das escolas em todo o Estado. Somente em Belo Horizonte, das 225 escolas estaduais, 97 (ou 44%) não aderiram à greve nacional. Participam da paralisação 128 escolas, ou seja, 56% do total de estabelecimentos de ensino.
Além da capital, outros 34 municípios participaram da greve nacional, entre eles, Contagem, Betim, Juiz de Fora e Ipatinga.
Ministério Público Federal - Nessa sexta-feira, a direção do Sind-UTE/MG protocolou, no Ministério Público Federal, representação para que o órgão apure uma eventual intervenção em Minas Gerais por descumprimento à lei federal 11.738/08. O documento entregue ao órgão recebeu a seguinte numeração de protocolo: PR-MG 00008431/2012.
Direção do Sind-UTE/MG protocola representação no Ministério Público Federal

Trabalhadores debatem estratégias durante reunião do Comando Geral de Greve

Direção estadual avalia positivamente participação na greve nacional

Educadores estão indignados com o Governo

Categoria aprova  deliberações durante Assembleia Estadual

Assembleia também teve apresentação teatral

Denilson Martins do SindPol/MG manifestou apoio a greve

Sindeletro-MG foi representado pelo seu coordenador, Jairo Nogueira


Central Única dos Trabalhadores destaca combatividade do Sind-UTEMG

Greve Nacional da Educação conta com presença de estudantes

CNTE destaca articulação em todo o país

Central Única dos Trabalhadores destaca combatividade do Sind-UTEMG





















Renato Campos representou o Sindmassas




sexta-feira, 16 de março de 2012

Greve nacional da educação em Minas tem adesão de 35% das escolas e 56% em Belo Horizonte

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) promove, nesta tarde, Assembleia Estadual no pátio da ALMG, como parte das atividades do 2º dia da Greve Nacional da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A paralisação em Minas Gerais começou ontem (14/3) e, até o momento, segundo o Sind-UTE/MG, tem a participação de 35% das escolas em todo o Estado. Somente em Belo Horizonte, das 225 escolas estaduais, 97 (ou 44%) não aderiram à greve nacional. Participam da paralisação 128 escolas, ou seja, 56% do total de estabelecimentos de ensino.
No Estado, além da capital, mais 34 municípios participam da greve nacional, entre eles, Contagem, Betim, Juiz de Fora e Ipatinga.
PISO - De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), atualmente, 17 estados – entre eles, Minas Gerais -, não pagam o Piso Salarial de R$ 1.451, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC).
Enquanto no país, o reajuste do Piso Salarial determinado foi 22,22%, em Minas, os trabalhadores em educação receberam apenas 5% de reajuste do subsídio. A remuneração para professores de nível médio em Minas Gerais é de R$ 1.122 e, para os que têm licenciatura plena, de R$ 1.320.

"Também foi feito a pauta de reivindicações de 2012, que será divulgada posteriormente pelo direção estadual do Sind-UTE, entre essas, as que levamos para o encontro regional dia 10 de março em Teófilo Otoni:
* O efetivado ter direito de tomar posse em seu próprio cargo caso aprovado no concurso.
* Corrigir o reposicionamento dos educadores."