Fonte: Sind-UTE.
Durante reunião ocorrida na manhã de hoje (18.07), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), cobrou, mais uma vez do governo, o cumprimento do acordo firmado em setembro de 2011, após a greve histórica da categoria com 112 dias. Pelo acordo assinado pelo Secretário de Estado de Governo Danilo de Castro, o Governo de Minas assumiu o compromisso de pagar o Piso Salarial como vencimento básico. Além disso, o sindicato cobrou o reajuste do Piso que em 2013 foi de 7,92% e o seu pagamento retroativo a abril de 2011. Também reivindicou o imediato descongelamento da carreira, que tem previsão de permanecer estagnada até dezembro de 2015.
Cada entidade presente teve uma fala de 5 minutosEm respostas às reivindicações dos trabalhadores em educação, o governador Antonio Anastasia se limitou a dizer que fará um esforço para antecipar o descongelamento e também um possível reajuste salarial para os servidores públicos. As informações, da coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, foram repassadas após a reunião com o governador, a secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola e representantes de outras entidades sindicais do setor, que aconteceu na Cidade Administrativa. Pelo Sind-UTE/MG participaram da reunião as diretoras Marilda de Abreu Araujo, que é secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e Lecioni Pereira Pinto.
Cada entidade presente teve uma fala de 5 minutosEm respostas às reivindicações dos trabalhadores em educação, o governador Antonio Anastasia se limitou a dizer que fará um esforço para antecipar o descongelamento e também um possível reajuste salarial para os servidores públicos. As informações, da coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, foram repassadas após a reunião com o governador, a secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola e representantes de outras entidades sindicais do setor, que aconteceu na Cidade Administrativa. Pelo Sind-UTE/MG participaram da reunião as diretoras Marilda de Abreu Araujo, que é secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e Lecioni Pereira Pinto.
Na oportunidade, Beatriz Cerqueira informou ainda ter afirmado ao governador que as peças publicitárias veiculadas pelo Executivo Mineiro não condizem com a realidade e explicou a verdade dos trabalhadores em educação. “Os educadores estão adoecidos, desmotivados e sem valorização. Estão sem esperança na profissão. Não é possível que um professor que lecione 20 anos receba o mesmo salário que um profissional que acabou de ingressar na sala de aula. É assim que se materializa a desvalorização.”
A direção do Sindicato questionou a informação do governo de que de março de2010 a junho de 2013 foram acrescentados 44 mil cargos na educação. “Na contramão dessa informação, foram dispensados das disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso 15 mil professores especialistas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.” Além disso, as resoluções de quadro de escola dos últimos anos provocaram uma diminuição de profissionais na escola.
A direção do Sindicato questionou a informação do governo de que de março de
A reunião aconteceu por cerca de duas horas a portas fechadas. O Sind-UTE/MG convocou a equipe da Pós TV para fazer a transmissão ao vivo da reunião mas não foi permitida. Após o término, o governador Anastasia, a secretária Gazola e a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira concederam coletiva. As demais entidades que participaram da reunião não quiseram falar com a imprensa.
Em sua fala, o governador comunicou que encaminhará ao Congresso Nacional sugestão para que os recursos dos Royalties da Mineração sejam destinados à educação em Minas Gerais. “Vamos elaborar um estudo de viabilidade para definir possíveis reajustes e antecipação do descongelamento da carreira antes da data-base do funcionalismo, que é outubro”.
Em sua fala, o governador comunicou que encaminhará ao Congresso Nacional sugestão para que os recursos dos Royalties da Mineração sejam destinados à educação em Minas Gerais. “Vamos elaborar um estudo de viabilidade para definir possíveis reajustes e antecipação do descongelamento da carreira antes da data-base do funcionalismo, que é outubro”.
Mas, na avaliação do Sindicato, a reunião tinha o objetivo de discutir os problemas da educação e não ser utilizada para este tipo de anúncio. Além disso, o Governo de Minas muito ajudaria se fizesse a sua parte e investisse o mínimo constitucional de 25% de impostos em educação. Na última década, ele não cumpriu este percentual em nenhum ano.
Fotos: Cedidas por Gian Martins/Mídia Ninja