quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG aprova continuidade da greve por tempo indeterminado e apresenta balanço da adesão 20/02/2020
Durante a tarde desta quinta-feira (20/2/2020), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou uma Assembleia Estadual no pátio da Assembleia Legislativa, quando foi aprovado o calendário de lutas e a continuidade da greve por tempo indeterminado.
Milhares de educadores e educadoras, representantes de todas as regiões do estado, reivindicaram ao governo Zema o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e de uma educação pública de qualidade social.
Outro ponto cobrado foi a sanção de Romeu Zema à Emenda 2/2020, de autoria da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG) e assinada por vários parlamentares já aprovada em Plenário, que estende a política salarial a todas as carreiras do funcionalismo.
Calendário de lutas aprovado:
Foi elaborado um calendário de lutas para o próximo período e aprovado durante a Assembleia Estadual:
– Continuidade da greve por tempo indeterminado
– 22 a 26: Carnaval da Educação
– 2,3 e 4/3 – Assembleias locais e reunião do comando de greve
– 5/3: Assembleia Estadual (Pátio da ALMG) e vigília na Cidade Administrativa
– 18/3: Greve Nacional da Educação
Após a votação do calendário, a categoria seguiu em passeata até a Praça da Liberdade. Pelas ruas de Belo Horizonte, os trabalhadores e trabalhadoras em Educação protestaram contra a falta de isonomia na política salarial, o sucateamento da educação pública e em defesa do emprego.
Balanço da greve – Luta só aumenta em todo o estado
A coordenação-geral do Sind-UTE/MG anunciou a todos e todas presentes que 59% da rede estadual de educação foi atingida pela greve.
A mobilização tem avançado e está sendo construída com as comunidades escolares. “Todos os dias recebemos novas adesões. Por todo o estado, os trabalhadores e trabalhadoras estão na luta em conjunto com as famílias, comunidades escolares e estudantes. A coletividade presente na construção da greve unifica nossa luta por dignidade remunerativa, valorização da carreira e defesa do direito a uma educação gratuita, pública e de qualidade”, afirmou a direção estadual.
Conselho Geral é realizado pela manhã
Foi realizado no Conselho Geral um balanço das atividades realizadas na última semana, incluindo a vigília ao trâmite do PL 1.451/2020, encaminhado pelo governador Zema e que atualiza os vencimentos apenas da Segurança Pública. Também pautou-se a participação em audiência pública e a pressão feita para a aprovação da Emenda 2/2020.
“A luta feita na Casa Legislativa e nas subsedes foi fundamental para a vitória coletiva de todo funcionalismo. A aprovação da Emenda é mais uma motivação para seguirmos com a greve, sempre atentos e atentas ao projeto de aumento da contribuição previdenciária e o Regime de Recuperação Fiscal, que prevê a privatização de empresas públicas e impede o reajuste salarial. Essas propostas entrarão na pauta da Assembleia Legislativa logo após o carnaval”, destacou a coordenação-geral do Sind-UTE/MG.
Seplag desmarca reunião de negociação com a categoria
No dia 11/2/2020, quando foi deflagrada a greve por tempo indeterminado, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) havia marcado uma reunião com a direção estadual do Sind-UTE/MG, neste dia 20/2/2020, mas desmarcou pela manhã.
O governo Zema, descumprindo um acordo feito com toda a categoria, remarcou a reunião só para o mês seguinte, no dia 5/3/2020, às 8h30.
Segundo a direção estadual, essa postura demonstra a falta de diálogo do governador Zema, quando desconsidera que a categoria está há 10 dias em greve, não estabelece uma negociação efetiva.
FONTE: http://sindutemg.org.br/noticias/202-assembleia-estadual-do-sind-utemg-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado-e-apresenta-balanco-da-adesao/
Milhares de educadores e educadoras, representantes de todas as regiões do estado, reivindicaram ao governo Zema o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e de uma educação pública de qualidade social.
Outro ponto cobrado foi a sanção de Romeu Zema à Emenda 2/2020, de autoria da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG) e assinada por vários parlamentares já aprovada em Plenário, que estende a política salarial a todas as carreiras do funcionalismo.
Calendário de lutas aprovado:
Foi elaborado um calendário de lutas para o próximo período e aprovado durante a Assembleia Estadual:
– Continuidade da greve por tempo indeterminado
– 22 a 26: Carnaval da Educação
– 2,3 e 4/3 – Assembleias locais e reunião do comando de greve
– 5/3: Assembleia Estadual (Pátio da ALMG) e vigília na Cidade Administrativa
– 18/3: Greve Nacional da Educação
Após a votação do calendário, a categoria seguiu em passeata até a Praça da Liberdade. Pelas ruas de Belo Horizonte, os trabalhadores e trabalhadoras em Educação protestaram contra a falta de isonomia na política salarial, o sucateamento da educação pública e em defesa do emprego.
Balanço da greve – Luta só aumenta em todo o estado
A coordenação-geral do Sind-UTE/MG anunciou a todos e todas presentes que 59% da rede estadual de educação foi atingida pela greve.
A mobilização tem avançado e está sendo construída com as comunidades escolares. “Todos os dias recebemos novas adesões. Por todo o estado, os trabalhadores e trabalhadoras estão na luta em conjunto com as famílias, comunidades escolares e estudantes. A coletividade presente na construção da greve unifica nossa luta por dignidade remunerativa, valorização da carreira e defesa do direito a uma educação gratuita, pública e de qualidade”, afirmou a direção estadual.
Conselho Geral é realizado pela manhã
Foi realizado no Conselho Geral um balanço das atividades realizadas na última semana, incluindo a vigília ao trâmite do PL 1.451/2020, encaminhado pelo governador Zema e que atualiza os vencimentos apenas da Segurança Pública. Também pautou-se a participação em audiência pública e a pressão feita para a aprovação da Emenda 2/2020.
“A luta feita na Casa Legislativa e nas subsedes foi fundamental para a vitória coletiva de todo funcionalismo. A aprovação da Emenda é mais uma motivação para seguirmos com a greve, sempre atentos e atentas ao projeto de aumento da contribuição previdenciária e o Regime de Recuperação Fiscal, que prevê a privatização de empresas públicas e impede o reajuste salarial. Essas propostas entrarão na pauta da Assembleia Legislativa logo após o carnaval”, destacou a coordenação-geral do Sind-UTE/MG.
Seplag desmarca reunião de negociação com a categoria
No dia 11/2/2020, quando foi deflagrada a greve por tempo indeterminado, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) havia marcado uma reunião com a direção estadual do Sind-UTE/MG, neste dia 20/2/2020, mas desmarcou pela manhã.
O governo Zema, descumprindo um acordo feito com toda a categoria, remarcou a reunião só para o mês seguinte, no dia 5/3/2020, às 8h30.
Segundo a direção estadual, essa postura demonstra a falta de diálogo do governador Zema, quando desconsidera que a categoria está há 10 dias em greve, não estabelece uma negociação efetiva.
FONTE: http://sindutemg.org.br/noticias/202-assembleia-estadual-do-sind-utemg-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado-e-apresenta-balanco-da-adesao/
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
14/2 - Sind-UTE/MG realiza Conselho Geral e Assembleia Estadual no quarto dia de greve e a categoria aprova continuidade da greve por tempo indeterminado
Nesta sexta-feira (14/2/2020), quarto dia de greve por tempo indeterminado na rede estadual, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou um Conselho Geral e Assembleia Estadual, pela manhã, para debater sobre a conjuntura enfrentada pela categoria no âmbito estadual e federal, bem como construir as lutas do próximo período.
FotoStudium – Sind-UTE/MG
A coordenação-geral iniciou o debate refirmando a greve por tempo indeterminado, pautando a luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e do direito a uma educação pública de qualidade social para todos e todas.
Trabalhadores e trabalhadoras, representantes de várias partes do estado, reivindicaram respeito ao governador Romeu Zema, que encaminhou o Projeto de Lei 1.451/2020 à Assembleia Legislativa, com previsão de reajustar a remuneração apenas dos servidores da Segurança Pública.
Segundo o Sindicato , a postura de parcialidade política do governo do Estado foi responsável pela violência que profissionais da Educação sofreram, no último dia 13/2/2020, quando a categoria se organizava para acompanhar a votação do PL na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária na Casa Legislativa e foi hostilizada por alguns servidores da segurança pública .
Na luta há mais de 12 anos pelo Piso Salarial, pelo cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e a Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso como um direito, o Sind-UTE/MG repudiou a votação contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 01/2020, em 13/2/2020, que estendia o reajuste salarial a todo o funcionalismo público.
Pátio da ALMG
À tarde, a categoria se reuniu no Pátio da Assembleia Legislativa e lotou o local. Os profissionais em Educação receberam o apoio dos petroleiros e trabalhadores dos Correios, que também estão em greve, dos servidores da saúde, dos educadores da rede privada de ensino, de vários movimentos sociais e estudantis e do Levante Popular da Juventude.
O diretor estadual do Sind-UTE/MG, Fábio Garrido, que desmaiou diante da violência sofrida no dia 13/2/2020, fez um relato para toda categoria sobre a hostilidade contra educadores/as, professoras e professores.
Garrido ressaltou a urgência da luta contra a intolerância de agressores uniformizados que atacam professoras.
Confira a posição do Sindicato sobre o assunto aqui.
A deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT/MG) disse que “a melhor resposta à covardia contra as professoras é coragem e luta.” O deputado federal, Rogério Correia (PT/MG), também demonstrou seu apoio aos profissionais que foram violentados e reafirmou a luta na Câmara Federal em defesa da educação .
Durante a votação, foi aprovado o seguinte calendário de lutas:
– Continuidade da greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino.
– 17 a 21/2 – Vigília permanente na Assembleia Legislativa.
– 22 a 26 – Carnaval da Educação
– 20/2 – Realização da Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG
Após o encerramento da atividade, a categoria seguiu em marcha pelas ruas de Belo Horizonte para demonstrar a capacidade de luta de todo funcionalismo público, quando está em unidade na defesa dos direitos trabalhistas, do emprego e de uma educação pública para todos e todas. Momento também de dialogar sobre os motivos da greve com a população.
Fonte: http://sindutemg.org.br/noticias/142-sind-utemg-realiza-conselho-geral-e-assembleia-estadual-no-quarto-dia-de-greve-e-a-categoria-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado/
FotoStudium – Sind-UTE/MG
A coordenação-geral iniciou o debate refirmando a greve por tempo indeterminado, pautando a luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e do direito a uma educação pública de qualidade social para todos e todas.
Trabalhadores e trabalhadoras, representantes de várias partes do estado, reivindicaram respeito ao governador Romeu Zema, que encaminhou o Projeto de Lei 1.451/2020 à Assembleia Legislativa, com previsão de reajustar a remuneração apenas dos servidores da Segurança Pública.
Segundo o Sindicato , a postura de parcialidade política do governo do Estado foi responsável pela violência que profissionais da Educação sofreram, no último dia 13/2/2020, quando a categoria se organizava para acompanhar a votação do PL na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária na Casa Legislativa e foi hostilizada por alguns servidores da segurança pública .
Na luta há mais de 12 anos pelo Piso Salarial, pelo cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e a Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso como um direito, o Sind-UTE/MG repudiou a votação contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 01/2020, em 13/2/2020, que estendia o reajuste salarial a todo o funcionalismo público.
Pátio da ALMG
À tarde, a categoria se reuniu no Pátio da Assembleia Legislativa e lotou o local. Os profissionais em Educação receberam o apoio dos petroleiros e trabalhadores dos Correios, que também estão em greve, dos servidores da saúde, dos educadores da rede privada de ensino, de vários movimentos sociais e estudantis e do Levante Popular da Juventude.
O diretor estadual do Sind-UTE/MG, Fábio Garrido, que desmaiou diante da violência sofrida no dia 13/2/2020, fez um relato para toda categoria sobre a hostilidade contra educadores/as, professoras e professores.
Garrido ressaltou a urgência da luta contra a intolerância de agressores uniformizados que atacam professoras.
Confira a posição do Sindicato sobre o assunto aqui.
A deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT/MG) disse que “a melhor resposta à covardia contra as professoras é coragem e luta.” O deputado federal, Rogério Correia (PT/MG), também demonstrou seu apoio aos profissionais que foram violentados e reafirmou a luta na Câmara Federal em defesa da educação .
Durante a votação, foi aprovado o seguinte calendário de lutas:
– Continuidade da greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino.
– 17 a 21/2 – Vigília permanente na Assembleia Legislativa.
– 22 a 26 – Carnaval da Educação
– 20/2 – Realização da Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG
Após o encerramento da atividade, a categoria seguiu em marcha pelas ruas de Belo Horizonte para demonstrar a capacidade de luta de todo funcionalismo público, quando está em unidade na defesa dos direitos trabalhistas, do emprego e de uma educação pública para todos e todas. Momento também de dialogar sobre os motivos da greve com a população.
Fonte: http://sindutemg.org.br/noticias/142-sind-utemg-realiza-conselho-geral-e-assembleia-estadual-no-quarto-dia-de-greve-e-a-categoria-aprova-continuidade-da-greve-por-tempo-indeterminado/
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Trabalhadoras e trabalhadores em Educação deflagram greve por tempo indeterminado a partir de 11 de fevereiro
Na tarde desta quarta-feira, 5/2/2020, trabalhadoras e trabalhadores em Educação, representando todas as regiões de Minas Gerais, aprovaram greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino, a partir de 11 de fevereiro. A Atividade aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa.
A categoria reivindica propostas de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, bem como o cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação, o que não foi executado no ano passado pelo governo Zema.
A categoria reivindica propostas de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, bem como o cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação, o que não foi executado no ano passado pelo governo Zema.
Também luta pela quitação do 13º salario de 2019, a interrupção de políticas que dificultam o acesso à Educação, como sistema de pré-matrículas online, Plano de Atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) ressaltou também que a apresentação de propostas de reajustes salariais a apenas um setor do funcionalismo só demonstra o desprezo que o governo Zema tem pela Educação, sendo urgente uma resposta concreta contra tal postura.
Foi votado e aprovado o seguinte calendário de lutas:
– 6 e 7/2 – Rodas de conversa sobre a conjuntura enfrentada pela Educação mineira e visitas às escolas;
– 10/2 – Conversas com pais e estudantes nas escolas.
– 11/2 – Início da greve por tempo indeterminado.
– 12 e 13/2 – Mobilização nas escolas e realização de assembleias locais e regionais.
-14/2 – Realização de Assembleia Estadual.
– Moção de Repúdio ao reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que processa estudantes e professores por se manifestaram em defesa da educação democrática.
– Moção de apoio e solidariedade à greve dos petroleiros e petroleiras em todo o país.
Assinar:
Postagens (Atom)