Enquanto alguns preocupam em dividir a categoria, a grande maioria dos trabalhadores em educação de Minas Gerais constrói um sindicato forte, que presa por seus princípios; resiste aos desmandos de diversos governos; impede retrocessos e conquista para toda sua base a merecida valorização profissional.
O SIND-UTE MG sempre pautou sua prática dentro dos princípios definidos pela categoria. Desde sua fundação, os trabalhadores em educação abraçaram a mesma causa: Luta incansável pela valorização profissional e por uma escola pública de qualidade.
Entre os princípios da conduta do sindicato, destacam-se: o cuidado pela democracia interna; a unicidade da categoria; a paridade entre ativos e aposentados; a autonomia em relação a partidos e governos e a construção de um sindicato cidadão que se posiciona diante das questões que afetam a vida de toda população, pautando pela defesa dos direitos de todos trabalhadores.
Frequentemente aparecem segmentos da sociedade como: setores de governo, de imprensa e mesmo pessoas de nossa categoria que tentam nos colocar uns contra os outros.
Durante a última década, os trabalhadores da LC 100 foram jogados contra o sindicato. A postura coerente do SINDUTE de não participar da enganação dos trabalhadores em educação, considerados “efetivados,” e a cobrança por uma solução rápida e definitiva das demandas existentes em 2007, foram usadas pelos que querem nos dividir para criar uma imagem de que a instituição não defendia essa parte de sua base.
Durante essas quatro décadas procuraram criar uma imagem de que o sindicato defende apenas os professores.
Recentemente foram os critérios para a eleição de direção das escolas. Antes da definição dos mesmos, circulava em redes sociais que o SINDUTE defenderia uma ou outra posição. Coerente com sua história e sua prática, a instituição que representa os trabalhadores em educação da rede estadual realizou plenárias regionais e uma assembleia estadual para definição dos critérios que seriam encaminhados ao governo.
Por último, tomamos conhecimento de que se constrói na categoria uma imagem de que, para o SINDUTE, os trabalhadores das SRE's não têm a mesma prioridade que os trabalhadores das escolas. Nada mais falso e mentiroso.
A postura da direção do sindicato, seja da sede ou da subsede, demonstra o contrário. As negociações de 2015 também. O acordo só foi realizado com o governo após contemplar TODOS os trabalhadores da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, efetivos ou designados, das escolas, das SREs ou do órgão central. Por isso o acordo é considerado histórico. Em MINAS, os reajustes do Piso Salarial Profissional serão para toda categoria.
A direção da subsede de Governador Valadares sempre contribuiu pela unicidade da nossa categoria. Qualquer afirmação contrária a essa postura também é falsa, mentirosa e maliciosa.
Enquanto alguns preocupam em dividir a categoria, a grande maioria dos trabalhadores em educação de Minas Gerais constrói um sindicato forte, que presa por seus princípios; resiste aos desmandos de diversos governos; impede retrocessos e conquista para toda sua base a merecida valorização profissional.
Escrito por:
Antonio Carlos Mendes
Mestre em Ensino de Matemática, Professor da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais na cidade de Sobrália e, Diretor Regional do Sind-UTE/MG, Subsede de Governador Valadares, Gestão 2013-2015.
E os aposentados? Acham que estamos felizes em perder todas as conquistas de uma vida inteira? Todos os quinquênios, pós , biênios, tudo isso, no mínimo 100% de vencimento básico, agora apenas com abono de 190 reais? E a promoção de ir a PEB III, se não tem 5 avaliações de desempenho, 1825 dias não vai, Investimos em Pós graduação , quem se aposentou antes de 2008 perde ? A pessoa que diz que tivemos ganhos é um " sem noção". Decepcionado.
ResponderExcluirOs que acabaram com os quinquênios e biênios foram os governadores Aécio com a reforma administrativa o fim dos quinquênios e o Anastasia acabou com todas as vantagens pessoais com a implantação do subsídio. O retorno dos quinquênios e biênios estão na pauta de reivindicações do Sind-UTE/MG, mas depende da disposição da categoria para fazer a luta e o embate com o governo. Será se teremos força para partimos para a luta com uma greve? A categoria está dividida, pois quem foi efetivo até o concurso de 2001 teve essas vantagens, quem efetivou após os governos de Aécio e Anastasia não teve estas vantagens.
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