Em greve desde o dia 08 de março os educadores decidiram em assembleia pela continuidade da greve, para aguardar a sanção ou veto do reajuste aprovado na ALMG pelo governador Romeu Zema.
Os deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovaram em 2º turno, quarta-feira (30/3/22), na Reunião Ordinária de Plenário, o Projeto de Lei (PL) 3.568/22, do governador Romeu Zema, que originalmente concede revisão salarial de 10,06% para todos os servidores públicos civis e militares do Poder Executivo. A proposta segue agora para sanção do próprio governador.
Em defesa do piso nacional do magistério, que ainda não é pago em Minas Gerais, o substitutivo também estabelece o percentual adicional de 33,24% à recomposição salarial dos grupos de atividades da educação básica e superior, índice equivalente ao reajuste do piso divulgado pelo governo federal.
Os cargos em comissão de diretor e secretário de escola também deverão receber os benefícios financeiros dos reajustes, bem como as gratificações das funções de coordenador de escola e coordenador de posto de educação continuada. Com a emenda nº 2, do deputado Sargento Rodrigues, também os professores e especialistas da educação básica e os diretores que trabalham na rede de ensino Colégio Tiradentes da Polícia Militar do Estado farão jus à revisão adicional de 33,24%.
O texto aprovado pelos parlamentares ainda garante a anistia das ausências ao trabalho dos servidores da educação básica do Estado, não cabendo qualquer tipo de penalidade, em razão de participação em movimento grevista neste ano. ( Fonte: https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2022/03/30_plenario_aprovado_reajuste_servidores_executivo )
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