quarta-feira, 3 de maio de 2017

Greve Geral repercute na imprensa regional e mundial

"Cerca de nove mil participantes, na estimativa feita pelos organizadores, participaram das manifestações nesta sexta-feira (28), em Governador Valadares. Parte dos valadarenses aderiu à convocação de greve geral que aconteceu em todo o país contra as reformas trabalhistas e da previdência. Rodovias da região também foram interditadas por manifestantes.

A avenida Minas Gerais e a rua Marechal Floriano foram interditadas e tomadas por manifestantes. Na porta do Fórum de Governador Valadares, servidores da Justiça aderiram a greve e permaneceram grande parte do dia. As escolas públicas, tanto municipais quanto estaduais, também paralisaram as atividades. Algumas escolas particulares também aderiram à greve, assim como servidores dos campi avançados da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).

Algumas lojas do Centro não abriram e manifestantes chegaram a pressionar os lojistas a liberarem os funcionários para aderir à paralisação. Na rua Bárbara Heliodora, vários ônibus da Empresa Valadarense de Transporte Coletivo ficaram parados."
Na TV Regional:


Em Belo Horizonte e no Estado de Minas Gerais:

"Desde cedo, a concentração começou na Praça da Estação, com milhares de pessoas de todas as categorias, trabalhadores dos setores público e privado, do campo e da cidade.

Em todo o Estado também houve manifestações e dezenas de atos públicos, trabalhadores e trabalhadoras nas ruas gritando contra as reformas do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer.

O protesto uniu as centrais sindicais, movimentos sociais, populares e estudantis e as igrejas. Com sombrinhas, guarda-chuvas, capas, ou o que tinham para se proteger, os manifestantes se concentraram na Praça da Estação e depois seguiram para a Praça Sete, onde se uniram com outras categorias, movimentos sociais, populares e estudantis por volta das 11 horas.

Trancaços em BRs e Rodovias

Antes, ainda de madrugada, houve trancaços em rodovias do Estado, realizados pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), MST e trabalhadoras e trabalhadores, paralisações de estações e garagens de ônibus e bloqueios nas portarias de fábricas.

“Minas Gerais viveu, hoje, a maior greve de que as gerações presenciaram. Fomos às ruas, reunimos mais de 150 mil pessoas, neste ato que uniu as centrais, os movimentos populares, as igrejas. Os metroviários contribuíram, parando totalmente o metrô. Os rodoviários foram às garagens e paralisaram o transporte coletivo. E, neste dia, eu quero dar um salve especial às mulheres de luta, que estão aqui. Que continuem firmes na luta.  Este 28 de abril é o primeiro de muitos outros de greve geral que faremos para barrar as reformas. Não podemos voltar ao trabalho, na terça-feira como se tudo fosse normal. Estamos diante de um golpe, de uma ruptura e não podemos descansar enquanto não for restaurada a democracia. O enfrentamento permanecerá.  Fora, Temer. Diretas, já. Viva a classe trabalhadora. Viva o 28 de abril”, disse a presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, que fez uma saudação a todas as categorias que pararam e que estavam representadas no ato."

Fonte: Sind-UTE/MG

Na área de abrangência da Subsede Governador Valadares, redes municipais de educação paralisaram em: Virginópolis, São José do Divino, Nova Belém,  Naque, Governador Valadares, Resplendor, Itueta, Cantagalo, Peçanha, Mantena, Tumiritinga e Frei Inocêncio.

Repercussão Internacional:


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