terça-feira, 1 de maio de 2018

"A certeza na frente / A história na mão"

Governador Valadares, 01 de maio de 2018

"Por Direito e Democracia, a Luta é todo dia"!

"A certeza na frente
A história na mão"
(Geraldo Vandré)

*A história na mão*
   
    As comemorações de hoje nos convidam a uma reflexão sobre a conjuntura que enfrentamos e a necessidade de clareza nesta análise para elaborarmos com sabedoria as estratégias de nossa luta diante dos desafios que estamos enfrentando.

 A primeira e talvez a mais importante de todas essas reflexões é a necessidade de assumirmos a ideia do pertencimento à classe trabalhadora, olhar para a conjuntura e definirmos os caminhos de nossa trajetória de luta. 

 São professores, especialistas, ATBs, ASBs, analistas, funcionários de escolas, das SREs e do órgão central. Alguns de nós, estão nas direções de escolas, nas secretarias e em cargos comissionados do governo, mas somos todos Trabalhadores em Educação, nenhum mais e nenhum menos, importante que o outro.

Trabalhadores em Educação que pertencem a um universo maior, a classe trabalhadora brasileira.

Nos últimos três anos (2016 a 2018) impuseram ao povo brasileiro derrotas sucessivas. A Emenda Constitucional 95 congelou por vinte anos os investimentos primários da União como, Saúde e Educação. As mudanças no Ensino Médio vão de encontro com o direito de estudar dos jovens filhos da classe trabalhadora e precarizam nossas condições de trabalho. A deforma trabalhista e a terceirização irrestrita, trazem insegurança para todos trabalhadores  possibilitando o empobrecimento da população e o aumento da concentração da renda para os que estão no topo da chamada pirâmide social brasileira.

Também assistimos a riqueza do povo brasileiro se esvair para abastecer e atender os interesses do Capital. Os Royalties do pré-sal que viriam para educação e saúde já não nos pertencem mais. São recursos que já fazem falta em nossas escolas e em nossos contracheques.

Convivemos com a prática da intolerância e, ainda há na sociedade brasileira posições machistas, misóginas, homofóbicas e tantas outras que negam ao ser humano os seus direitos fundamentais.

No plano estadual, vimos a Política do Piso Salarial não se concretizar como política de governo como foi acordado em 2 015. A Greve de 2018 (ainda em andamento) está conquistando uma PEC que eleva o patamar dessa conquista de política de Governo, que antes era negada, depois sinalizada e não concluída, para política de Estado. Sem dúvida, esta é uma conquista significativa da luta dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

*A certeza na frente*

Para enfrentar e superar as adversidades desta conjuntura, a classe trabalhadora brasileira deve ser cada vez mais unida e organizada. É que o tem feito o Sind-UTE/MG em seus 39 anos de História.

Parabéns a cada Trabalhador e cada Trabalhadora em Educação que, com o seu trabalho contribui para uma educação pública de qualidade e que acredita que o nosso trabalho é importante para a emancipação da classe trabalhadora brasileira. 

Pátria livre!
Venceremos!

Direção do Sind-UTE/MG
Regional Vale do Rio Doce
Subsede Governador Valadares

Nenhum comentário:

Postar um comentário