domingo, 1 de setembro de 2013

Seminário Estadual sobre "Re-inventando o Ensino Médio" e Pronatec.

Dia 31 de agosto foi o dia do Seminário com palestrante Ramuth e  discussões sobre as mudanças no Ensino Médio  que estão em curso, sem haver  qualquer diálogo dos governos  Federal e Estadual. O Destaque foi o Re-inventando o Ensino Médio que está sendo implantado sem estrutura física e humana para realizá-lo. O Sind-UTE preza pela qualidade do ensino, mas a educação deve ser democrática, pois deveria haver alternativa para os alunos fazerem opção de fazer ou não as áreas de empregabilidade, como o aluno que quer preparar para o vestibular, enquanto as escolas particulares não terão esta ênfase de empregabilidade em seu currículo. O MEC que propôs  a ampliação da carga horária, mas não definiu como seria.
Uma das críticas que se faz em torno deste projeto é de que, em nenhum momento, houve uma preocupação do governo do Estado em discuti-lo com os trabalhadores em educação. “Esse programa foi criado à revelia dos sujeitos envolvidos. Há os que pensam e aqueles que estão sendo forçados a executá-lo. A lógica que se vê são pessoas completamente deslocadas do ambiente escolar, ou seja, das salas de aula, impondo processos fadados ao insucesso”, alertou o palestrante, Ramuth Pereira Marinho, militante da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para ele, tanto o Reinventando o Ensino Médio (governo Estadual), quanto o Programa Nacional de Educação Tecnológica (Pronatec), guardadas as suas devidas proporções, são programas similares, que tentam atender a uma demanda local para o mercado de trabalho, com base na vocação regional e na empregabilidade. “Mas, na realidade não há um diálogo desses programas com a vocação regional. Por outro, há falta de transparência e de controle social dos gastos. Mas, sabemos que o dinheiro público, por meio desses projetos, vai parar nas mãos da iniciativa privada e isso é um absurdo”, avaliou.

 "A maior crítica ao Novo Ensino Médio é que não será um curso técnico, apenas ênfase na empregabilidade, com os alunos forçados a terem sexto horário para uma área que não seja de sua preferência, pois se não tiver a área que aluno quer será obrigado fazer a que a escola oferecer, quanto o aluno que quer priorizar o vestibular não haverá esta opção",  como destacou um diretor de escola. 
O sexto horário é positivo para a melhoria do ensino médio, mas deveria ter ouvido os professores e alunos, pois estão dentro de sala de aula e conhecem a realidade, vemos a educação dando ouvidos aos teóricos da educação que às vezes nunca trabalharam em escolas públicas, enquanto quem trabalha diretamente com os alunos só recebem as ordens dos superiores para  a executarem; durante as discussões, ficou constatado a preocupação dos profissionais da escola serem obrigados trabalharem estas áreas com cursos de capacitações de 30 horas.
O seminário iria ser realizado no Sindieletro/MG, foi transferido para o acampamento em frente ao Palácio do governo, até apresentar a proposta salarial para os educadores. A categoria já realizou três greves pelo Pagamento do Piso Salarial, de acordo com a Lei Federal 11.738/08 (2008, 2010 e 2011), mas o Governo de Minas não pagou o Piso e ainda criou o subsídio, que incorpora todas as gratificações, inclusive, o auxílio transporte.

Anastasia apresente a proposta de nossas reivindicações, pois estamos acampados por tempo indeterminados.


Assessoria de Imprensa
Eficaz Comunicação: (31) 99680652 e 99680651


Pelo terceiro dia, professores mantêm acampamento em frente ao Palácio das Mangabeiras





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