As paralisações convocadas pelo sindicato cumprem os objetivos de pressão e de mobilização. Cada dia paralisado foi devidamente comunicado à Secretaria de Estado da Educação cumprindo procedimentos legais. Quem participou das mobilizações esteve amparado pelo direito de greve, que é constitucional.
O sindicato já solicitou reunião com a Secretaria de Educação para discutir várias demandas como as Resoluções de designação e quadro de pessoal, a situação das aulas de educação fisica e ensino religioso para 2014 e também as paralisações.
Também já provocamos o Ministério Publico Estadual sobre ausência de negociação. O ofício da Secretaria de Educação que chegou recentemente nas escolas tenta ignorar que as paralisações foram coordenadas por um sindicato e tenta impor uma reposição que não foi negociada. Questões como o pagamento destes dias, licenças e avaliação de desempenho não estão discutidas nem definidas. Se há pressa, é só negociar com o sindicato. Quem paralisou não faltou mas estava em campanha salarial e, portanto, num movimento coletivo. Querer transformar num ato individual só cumpre a tarefa de encerrar o ano letivo. O dia de trabalho foi descontado. Ninguém teria que repor aquilo não deve.
Enquanto isso querem pegar R$4 bilhões da Previdência, não pagam o prêmio de produtividade de 2012 e o reajuste de 5% está ficando para 2014! Nenhuma Resolução publicada foi discutida com a categoria, gerando dúvidas e insegurança. Os problemas estão pipocando em todas as escolas.
Então por que temos que repor sem negociação, se o governo não faz a parte dele? Para que a Secretaria de Educação não seja responsabilizada por Minas Gerais não concluir o ano letivo de 2013?
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