sábado, 17 de maio de 2014

Trabalhadores e trabalhadoras da educação entram em greve no dia 21

Trabalhadores e trabalhadoras da educação entram em greve no dia 21
Trabalhadores e trabalhadoras da educação entram em greve no dia 21

Categoria aprova paralisação em assembleia para forçar o governo de Minas Gerais a abrir negociações

Trabalhadores e trabalhadoras da educação do Estado de Minas Gerais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (21). A paralisação foi aprovada em assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (15), no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), e coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG). Educadores e educadoras, que paralisaram as atividades nesta quinta-feira, reivindicam na campanha salarial de 2014, entre outros itens, o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso Nacional Profissional, a nomeação dos concursados e solução para os efetivados sem concurso pela  Lei 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão do STF, mais de 90 mil efetivados estão ameaçados de perder o emprego.
“A estratégia do governo do Estado é não negociar. Já avisou que não vai ter modificação na carreira ou vai discutir reajuste antes de outubro. O momento é agora ou só teremos chance de conquistas em 2015. Por isto propomos a greve por tempo indeterminado a partir de 21 de maio, com nova assembleia no dia 28 de maio. Ou o governo paga o que nos deve ou vamos parar tudo”, falou a presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Após a assembleia, Beatriz Cerqueira, os deputados Padre João e Rogério Correia e profissionais da educação se dirigiram ao Ministério Público Federal onde foi protocalada uma ação de improbidade administra contra os ex-governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia responsáveis pela implantação no Estado da Lei 100/2007. “Pedimos ao Ministério Público Federal apuração de crime de responsabilidade por causa da efetivação sem concurso dos educadores, que, por causa da inconstitucionalidade da lei, vão ser exonerados”, afirmou Beatriz Cerqueira.
Parte dos educadores e das educadoras saiu em passeata até a Praça Raul Soares para o Ato Unificado 15 M – Direito à Cidade, articulado pelo movimento Tarifa Zero e pela Articulação dos Comitês Populares da Copa (Ancopa).
 
(Site CUT/MG – 15.05.14 – Rogério Hilário)

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