terça-feira, 3 de junho de 2014

A ausência de negociação do Governo de Minas leva os Trabalhadores (as) em Educação a ocuparem as Superintendências de Ensino do Estado de Minas Gerais.


Em 2 de junho de 2014, Trabalhadores em Educação da Rede Estadual de Minas Gerais, entre Professores, Especialistas, Analistas, Assistentes Técnicos, Auxiliares de Serviços Gerais e Aposentados estiveram na Superintendência Regional de Ensino de Governador  Valadares com o objetivo de apresentar as reivindicações da Categoria e, dizer que é necessária e urgente a abertura de negociação por parte do governo, pois a situação já chega a ser insustentável. Esse era o recado levado à Superintendência por Servidores angustiados e indignados.




Durante a panfletagem, os Diretores da Subsede de Governador  Valadares do Sind-UTE/MG e parte dos Manifestantes, foram  interpelados pela própria Superintendente, Sandra Márcia, que convidou para conversar em sua sala, juntamente com o diretor da Divisão de Pessoal, o servidor Jean Morais. O tratamento dispensado ocorreu de forma diplomática, apesar da proibição de qualquer gravação ou de fotografias do ambiente interno. 

A avaliação predominante dos presentes é de que esta postura revela que o discurso serve apenas para mascarar o fato de que a educação não é uma prioridade do governo de Minas Gerais, que sucateou as escolas e empobreceu a categoria.

Os presentes ressaltaram em sua fala que querem a abertura de negociação imediata e com resultados positivos, pois a angústia só aumenta no cotidiano das Escolas.  Enfatizaram em suas falas, que a Superintendente leve as reivindicações aos deputados, secretárias e ao governador Alberto Pinto Coelho, pois ela exerce um cargo de confiança do governo e é sua representante legal dentro da esfera da Educação na Região do Vale do Rio Doce.

A Superintendente ouviu as demandas relacionadas a problemas que ocorrem nas Escolas da região, com atenção para os fatos. Os presentes, em sua fala, além de relatar os detalhes que promovem o desgaste de relações e o desrespeito aos Trabalhadores e aos Educandos de Minas Gerais, enfatizaram sua preocupação com o Salário, pois as contas, as obrigações sociais, e outras prioridades são de volume vultoso e o valor dado ao Trabalho pelo Estado não tem cobrido as despesas do Trabalhador, o que pode ser comprovado pelo alto índice de endividamento da categoria. Além disso, pode-se perceber pelos depoimentos dos Trabalhadores que, em sua maioria, essas dívidas não estão relacionadas a investimentos pessoais, mas em fatos inerentes à manutenção de atividades corriqueiras.

Os Trabalhadores apresentaram queixas que vão desde a proibição de alimentação por parte dos Educadores, passando pela morosidade nos processos de aposentadoria, pela ilegalidade gerada pela substituição de professores em paralisações e greves, pela ausência de diálogo e de organização das Escolas com o fim de permitir que os funcionários paredistas cumpram suas jornadas de trabalho (reposição de horas), mesmo após orientação da SEE-MG, o que tem causado nos últimos anos  prejuízo à carga horária do aluno e fechamento incompleto dos diários escolares, até a questão das progressões e promoções que não têm sido efetivadas pela Secretaria de Educação, causando prejuízo econômico a milhares de pessoas. 

Diante da disposição da Superintendente em conversar sobre as questões regionais, foi proposta pela Direção do Sind-UTE/MG, o agendamento de novas reuniões, com o fim da apresentação de questões específicas, bem como possíveis soluções aos entraves verificados.


A Direção do Sind-UTE/MG,  Subsede de Governador Valadares, convida os Trabalhadores em Educação da Região para a Assembleia Regional, dia 05/06 (quinta-feira), às 15 horas, na União Operária, para as Avaliações da Assembleia Estadual que ocorrerá dia 04/06 (quarta-feira).


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