segunda-feira, 2 de junho de 2014

Trabalhadores em educação ocupam o prédio da Superintendência Regional de Ensino, na capital

Trabalhadores em educação ocupam o prédio da Superintendência Regional de Ensino, na capital
Os manifestantes estão na SRE Metropolitana A, à Rua Congonhas, 675
Trabalhadores em educação, em greve desde o dia 21 de maio, realizam, neste momento, ocupação do prédio da Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A, à Rua Congonhas, 675, Bairro Santo Antônio, na capital mineira. A iniciativa visa a abertura de negociação com o governo do Estado. O movimento está sendo acompanhado por policiais militares.
Isso porque a categoria protocolou a pauta de reivindicações em 31 de janeiro e, desde então, o governo sequer marcou reunião com a categoria. “É um absurdo, um total desrespeito do governo para com os educadores. Exigimos respeito e abertura de negociação”, afirma a diretora do Sind-UTE/MG, Idalina Franco.
Os educadores realizam nesta quarta-feira (04/06), uma Assembleia Estadual, a partir das 14h, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte.


Greve da rede Estadual de Educação de Minas Gerais

Os trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais decidiram pela greve por tempo indeterminado a partir de 21/05/2014, pois o governo de Minas recusa-se negociar com a categoria desde fevereiro deste ano quando foi protocolada a pauta de reivindicações da categoria.
Além, das históricas reivindicações dos profissionais da educação como pagamento do piso salarial e melhorias nas escolas, os educadores reivindicam:

·        reajuste salarial: em 2013 o acréscimo salarial (5%) não correspondeu à inflação e nem ao reajuste do custo aluno. Como o governo não sinaliza correção salarial em 2014, que deve ocorrer até 05 de julho (período eleitoral), a defasagem salarial se tornará ainda maior;

·        pagamento do piso nacional da educação: o governo de Minas não paga o Piso Salarial Profissional, regulamentado por lei. A remuneração por subsídio imposta a categoria foi uma forma encontrada pelo governo estadual de burlar a legislação e retirar direitos históricos da categoria como biênios e quinquênios;

·        promoção por escolaridade adicional na carreira: está congelada até 2016;

·        progressão na carreira: aprovada na Assembleia Legislativa em outubro de 2013 ainda não foi paga;
·        férias-prêmio: foram suspensas sem justificativa;

·        negociação com o sindicato dos problemas criados pelo inconstitucionalidade da LC 100/07: sem resposta do governo.

Diante desse quadro e da realidade vivenciada nas escolas, com salas superlotadas, falta de material escolar, diminuição no número de funcionários e precariedade no atendimento do IPSEMG (plano de saúde) os trabalhadores no ensino não  tiveram outra alternativa a não ser a de deflagrar a GREVE POR TEMPO INDETERMINADO e aguardam a abertura de negociações com o governo estadual.















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