A Subsede do Sind-UTE de Governador Valadares recebeu na manhã desta quarta-feira a denúncia da Diretora Local representante da cidade de Engenheiro Caldas, Professora Carmem Ferreira da Silva, a denúncia de que foi interrogada pelo comandante da guarnição da PM destacada para aquela cidade sobre a Caravana de Trabalhadores em Educação para a Assembléia Estadual a ser realizada hoje, dia 13/07, em Belo Horizonte, ousando indagar sobre o número e o nome das pessoas que estavam programadas para essa viagem, num claro sinal de que o Governo do Estado não respeita o direito de ir e vir, bem como o da livre manifestação da Cidadania preconizados na Constituição Federal.
Afinal de contas, a corporação deve estar preocupada em oferecer segurança e garantia dos direitos civis aos cidadãos de bem, entre os quais, presume-se, estão os funcionários do Governo do Estado. A investigação policial deve-se ater a atos ou fatos criminosos... E não é esse o caso: a greve dos professores ocorre simplesmente neste momento porque justamente o Governo Estadual nega-se a cumprir os mandatos da Lei Federal que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional para todas as Categorias do Magistério.
Portanto, se a Polícia está para prestar este tipo de informação ao Governo, deve ser denunciada por TODOS os EDUCADORES mineiros que se observarem acuados ou cerceados em seus direitos. Fatos como os ocorridos em 12/07 na CAMG não podem se repetir. O respeito mútuo entre as instituições e pessoas deve ser preservado para não tenhamos o dissabor de que sejam os confundidos com marginais. A EDUCAÇÃO É A MELHOR DE TODAS AS FORMAS DE PREVENÇÃO CONTRA A MARGINALIDADE.
A Subsede GV solidariza-se coma colega, solicita a Categoria que denuncie qualquer ato semelhante, e apresenta aos companheiros da Região Metropolitana seu Manifesto de SOLIDARIEDADE, perante os fatos de agressão sofridos durante a manifestação de ontem. Solicitamos também à Comissão di Direitos Humanos da ALMG que investigue os fatos e denuncie os abusos cometidos para que sejam disciplinados os funcionários públicos que tenham cometido abuso de poder.
CHEGA DE REPRESSÃO: ônibus impedidos de chegar até as cidades, retirada de carros de som de manifestações pacíficas, sprays de pimenta, agressão a estudantes e professores em manifestação, atos públicos em que os Educadores não podem estar presentes (inaugurações), reuniões de Conselho Sindical onde o maior de todos os Sindicatos do Estado (SIND-UTE), junto com outras Categorias são como a Polícia Civil e os Trabalhadores em Saúde são ignorados ou impedidos de participar. Afinal se o segundo nome de Minas é LIBERDADE, ONDE PODEREMOS RESPIRÁ-LA? Em São Paulo, Goiás, no Espírito Santo? No Rio de Janeiro parece que as coisas caminham de forma semelhante... Determinados faraós recebem aqui seus votos e descansam no berço esplêndido do Leblon... E o Governador de lá está como cá... Provavelmente tem feito Estágio...
Como amamos nossos representantes e queremos que eles ouçam nossos clamores, convocamos a todos os PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO para dizerem ao nosso ilustre Governador da importância da sua Manifestação. É preciso mostrar o mínimo de respeito, se não aos FUNCIONÁRIOS DO ESTADO, que são responsáveis pela elevação de diversos indicadores sociais como o IDEB, a redução da taxa de analfabetismo, a diminuição dos índices de violência e a queda acentuada da mortalidade infantil, o que é fato precursor de todo o crescimento econômico que nosso Estado tem alcançado nos últimos anos, que pelo menos respeite os milhões de PAIS que, por opção ou obrigação social delegam o PODER a determinados grupos partidários.
De qualquer maneira: A CAÇA AO GOVERNADOR CONTINUA, ATÉ QUE PAGUE O PISO!
Isto é um absurdo o que este governo está fazendo com a educação de Minas!
ResponderExcluirVergonha mineira!