segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Manifestação dos alunos e professores da E.E. Nelson de Sena e a greve no jornal nacional.


Manifestação dos alunos e professores da E.E. Nelson de Sena



Educadores preparando para a mobilização!









Pais pedem suspensão do Enem 

após greve de professores em MG



A preocupação é com o desempenho dos estudantes que estão sem aulas. Professores querem aumento do piso salarial e manutenção dos benefícios.

A greve dos professores da rede pública de Minas Gerais motivou pais de alunos a pedirem a suspensão das provas do Enem previstas para outubro. A preocupação é com o desempenho dos estudantes que estão sem aulas.
Em um dos maiores colégios do estado, nem sinal de professor. No horário de aula, e as salas e corredores de uma escola ficaram vazios. São mais de 3,3 mil alunos somente do Ensino Médio. Desde que a greve dos professores começou, há mais de 70 dias, poucos professores apareceram. Há uma semana a paralisação é total.
A associação dos pais quer suspender a aplicação das provas do Enem.
“Não haverá forma mágica de passar esse conteúdo ao aluno, que está desestimulado, além de mal preparado”, argumentou Mário de Assis, presidente da Associação de Pais e Alunos das Escolas Públicas de Minas Gerais.
O governo autorizou a contratação de dois mil professores temporários para as turmas do terceiro ano. Em algumas escolas, professores que já voltaram estão repondo aulas aos sábados. Mesmo assim, a previsão é que o segundo semestre termine somente em janeiro.
O governo do estado propôs uma remuneração em valor único, que, segundo a secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, vai aumentar o salário inicial entre 20% e 41%.
“O salário inicial de um professor com a licenciatura plena e jornada de trabalho de 24 horas será R$ 1.320, ou seja 85% acima do piso nacional”, garantiu.
Já os professores querem aumento do piso salarial e manutenção dos benefícios adquiridos.
“Todas aquelas vantagens que a pessoa adquiriu durante sua carreira, todo o tempo que dedicou, toda a formação escolar que ela teve, tudo isso se dilui no subsidio. É por isso que nós não aceitamos”, afirmou Paulo Henrique Fonseca, coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE).
Apesar do impasse, o MEC afirmou que não vai mudar a data da prova. A estudante Ludmila Peters quer entrar na faculdade de Farmácia na UFMG, mas diz que agora vai ficar mais difícil.
“O professor é fundamental nessa parte. A orientação vai fazer a diferença na hora do vestibular”, diz.
Agora o governo vai ter que negociar! O Brasil agora sabe o o governo de Minas corta benefícios dos trabalhadores!
Não podemos abrir mão dos nossos direitos! 
Queremos o cumprimento da Lei 11.738 já!  



Um comentário:

  1. Hadson - Governador Valadares (MG)22 de agosto de 2011 às 22:10

    Que a categoria possa se manter unida nessa luta sem fim. Até quando tratarão o professor com desdém? Um país que ignora a educação está lançando na lata de lixo o seu futuro.
    Até a vitória!

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