sábado, 30 de janeiro de 2016

Dia 5 de fevereiro é dia de protesto com paralisação total das atividades.

Clique aqui e veja a notificação de paralisação feita pelo Sind-UTE/MG à SEE.


Sind-UTE/MG realiza ato na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte
“Governador, pague o salário que nos deve!”, com essa chamada o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realiza ato no próximo dia 5 de fevereiro.
A atividade acontecerá na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e deve mobilizar os educadores e educadoras de todo o Estado, com caravanas vindas de diversas as regiões. “Essa será a nossa primeira mobilização do ano. Na verdade, vivemos hoje um momento de resistência quando deveríamos já estar colhendo os frutos das conquistas alcançadas com a Lei 21.710/15, a Lei do Piso, sancionada em 30 de junho, pelo governador Fernando Pimentel”, alerta a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

A mobilização anunciada é motivada pelas recentes ações do governo do estado e luta contra o parcelamento dos salários do funcionalismo, pelo pagamento do mês de janeiro aos ex-efetivados da LC 100, pela imediata aplicação do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (11,36%), conforme o que foi assinado entre o governador e o Sindicato.
No último dia 15, após dois meses de atraso na data do pagamento dos servidores públicos (dezembro de 2015 e janeiro de 2016), o governo do Estado fez uma reunião com entidades representativas do funcionalismo, quando apresentou um cronograma de pagamento do funcionalismo para os meses de fevereiro, março e abril deste ano.
Foi uma reunião simplesmente para dar informes e não negociar. Após saírem deste encontro, representantes do Sind-UTE/MG, Sind-Saúde e Sindifisco-MG se reuniram na sede da CUT Minas, para definirem um posicionamento conjunto sobre a questão. Há consenso de que a reunião convocada pelo governo do Estado acabou por evidenciar um cenário preocupante, que sinaliza para um ano difícil e que vai exigir dos servidores muita luta.
“Para enfrentarmos a agenda e essa forma de fazer política sem diálogo, o funcionalismo público só terá uma saída: a mobilização, uma vez que esse governo tem adotado a prática de simplesmente encaminhar informações ao invés de escutar e construir para governar. Não aceitamos retrocesso, queremos o cumprimentos do que foi assinado!”, destaca Beatriz Cerqueira.
Suspensão de direitos adquiridos
Segundo a direção do Sindicato, é necessário avaliar para além da estratégia  do governo de dividir o funcionalismo, a extensão das medidas anunciadas. Aqueles que não foram afetados pelo parcelamento de salários agora, nada impede que não sejam num futuro próximo. “Há que se destacar também a notícia que foi dada pelo governo e que foi pouco explorada: a suspensão do pagamento de diretos já adquiridos pelos servidores, pontua a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Pedido de reunião com a Seplag
O Sind-UTE/MG aguardou a confirmação do agendamento de uma reunião com a Seplag para tratar da imediata aplicação do índice do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (11,36%) retroativo a janeiro de 2016; rateio de férias dos efetivados e perícia médica. A reunião não foi agendada. A folha de pagamento do mês de janeiro já foi feita e o reajuste do Piso Salarial não foi aplicado. E os efetivados não receberão o salário do mês de janeiro, além da demissão de quem adoeceu.
A mobilização do dia 5 de fevereiro tem o objetivo de pressionar o governo e acontecerá na Cidade Administrativa a partir das 9 horas.
Fonte: Sind-UTE/MG

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